sábado, 31 de julho de 2010

Aviso

Bou de férias. Istópe. Num dêbo bir cá antes do meio do mês. Istópe. Preciso de descanso do pêcê. Istópe. E de sol e de praia e de muntas coisas mais que num tenho tempo de pôr aqui. Istópe. Fiquem bem. Istópe. A quem está de férias, bom descanso. Istópe. A quem está a trabalhar, paciência...
;)

domingo, 25 de julho de 2010

Do Amor

Ou porque hoje há um seis que faz toda a diferença. E que me faz pensar que sou uma mulher de sorte... :)




Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele

Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante

Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão

Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado

Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue, bem quente

Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca, nunca tocado

Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso

Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada, mas nada
Te faz contente, me faz contente

Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido

Há amor eterno
Sem nunca, talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez

Há amor de certezas
Que não trará dor
Amor que afinal
é amor, sem amor

O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente

É acabar de maneira igual
E recomeçar
Um amor diferente
Sempre, para sempre
Para sempre

Letra de Miguel A. Majer, interpretado pelo grupo Dona Maria


sábado, 24 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lá acontece


Como um Ouriço irritado. Muito raro, mas lá acontece. Como quando marcam compromissos comigo e não aparecem. Foi ver-me, há uns dias, a lançar picos em forma de setas, para cima de uma estagiária que entende fazer o que quer. Agora anda mansinha, mas também, depois de ficar cheia de buraquinhos, tipo passador do leite, por causa dos picos...

Sou má? Não. Agora não deixo é que me pisem os calos ou façam de mim gato-sapato.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Da mudança

Há uns tempos, conversava eu com os meus sobre um senhor já de idade avançada com quem um dia falei e que, cinco minutos depois de nos sentarmos, estava a descrever-me. Lembro-me, na altura, que pensei como raio é que alguém podia pensar que, em cinco minutos de conversa, era capaz de traçar o perfil da outra pessoa. O meu pai comentou: 'Que ousadia. Eu conheço-te há 35 anos e sinto que ainda não te conheço.'

Sorri, a esta frase. De há dois anos para cá, houve em mim mudanças profundas, algumas radicais, e é natural que os meus pais, que sempre me conheceram de uma determinada forma, ainda fiquem abananados de vez em quando. Mas sabe-me bem conseguir ser cada vez mais eu, mais autónoma, mais livre. É tão bom não ter nós a amarrar-nos os pensamentos e os sentimentos...

terça-feira, 20 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Das invisibilidades

Na formação onde ando, apareceu-me uma formadora que partilha o mesmo espaço que eu e que me disse, quando me apresentei: 'Bem me parecia que conhecia a sua cara de algum lado.' Já não é a primeira vez que me acontece e é uma sensação esquisita que me fica. Como é possível alguém, que não me conhece, fixar a minha cara assim? Muito normal, eu diria, se fosse eu (que também fixo algumas caras assim, como toda a gente), mas quando são os outros em relação a mim, é estranho. Tenho a impressão de que ainda não me consegui livrar por inteiro da sensação de ser invisível. Enfim...

domingo, 18 de julho de 2010

...

Ele há momentos de fantasmas a correr desvairados pelas paredes e telhados da minha toca...

Da solidão

Semana complicada, a que passou. Feita de trabalho e de decisões que tive de tomar sozinha. Nada fácil para quem, como eu, vive (ainda) a solidão como se fosse um fantasma. Pensava que a sensação se tinha ido, mas não, pelos vistos continua por cá. Detesto o sentimento talvez por o ter vivido muito tempo, demasiado tempo. E encontrá-lo ainda agarrado à pele não é muito fácil. Mas agora as coisas são diferentes, reconheço.No entanto, e como em tantas outras coisas, nem sempre o meu coração sente aquilo que a cabeça sabe. Nestas alturas, só tenho uma solução: pôr os pés ao caminho e continuar a andar...



sábado, 17 de julho de 2010

Correrias vs descanso

Ainda não recuperei das semanas loucas de trabalho que tive. Ando adoentada e cansada e não há meio de conseguir regular o sono. E meto-me numa formação mesmo assim. Só eu. Pelo caminho, ando a fechar coisas, a tentar acabar trabalhos, para poder ir de férias descansada. Estou ansiosa por Agosto, pela praia, pelos passeios. Por não fazer nada, por passear e conversar sem tempo, por ter tempo e lugar para abraçar as minhas meninas de quem tenho tantas saudades...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Update 2

Fui comprar uma caneta de aparo por causa de uma formação que ando a fazer. Já não escrevia com uma há anos, apesar de adorar. Encontrei várias, baratinhas, e escolhi uma preta e amarela para oferecer ao meu mano (fica-lhe bem com o curso que está a tirar), que anda à procura de uma há algum tempo. É desta que a tem, mesmo em segunda mão. Com um carregamento de cargas a acompanhar...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Update 1

Hoje, à saída do metro, um gajo meteu-se comigo. Espanhol, a perguntar-me se eu andava em Direito ou Medicina. Apeteceu-me mandá-lo para o outro lado, ao mesmo tempo que me apeteceu agradecer-lhe: ora vamos lá ver, se eu era estudante, que idade me dava ele? ;)

Se calhar era por causa do vestido cor-de-rosa com sandálias azuis e carteira a combinar as duas coisas. Muito fashion, na opinião de uma amiga, que me considerou digna das lentes do Alfaiate. Nem tanto, acho eu, mas ri-me outra vez.

Quero dias quentes, para poder andar de vestido leve e sem mais nada. Como hoje.

Sabe bem sentir-me assim menina, por dentro e por fora.







PS - Este post também podia ter por título 'Post mesmo à mulher...'

terça-feira, 13 de julho de 2010

...

Não me apetece fazer nada...

sábado, 10 de julho de 2010

Recado (XXXI)

Amo-te.

Acho que nunca o tinha dito assim aqui, de forma tão escancarada e tão clara. Não somos, nem tu nem eu, de gritar aos sete ventos o que nos vai dentro. Muito do que vivemos e sentimos guardamos para o espaço entre nós e que é pouquíssimas vezes partilhado com outros.

Mas hoje, depois de lidar com desamores alheios, lembrei-me de ti e veio-me à cabeça que entre nós não há hipótese de sucederem determinadas coisas. Dei por mim a dizê-lo em voz alta, para os meus botões. Com uma certeza brutal.

E apeteceu-me escrever aqui que te amo. Muito. No meio de tantas tempestades, sou uma mulher de sorte, de muita sorte por te ter, por te amar, por ser amada por ti.

Quero-te para mim. Quero-me para ti. Para sempre.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Do tempo e do que fazemos com ele

Uma das coisas que aprendi nos últimos anos foi a largar. Deixar partir. Sobretudo as pessoas que insistem em ficar paradas no caminho. Já não consigo lidar como antes com pessoas que não se movem. Eu sei que assusta. Eu sei que mexermo-nos, às vezes, é terrivelmente assustador. Mas entre a infelicidade da pedra em que nos sentámos ou o medo do caminho, eu prefiro caminhar. E não entendo, nunca entendi, quem prefere apostar em não tentar ser feliz. Perde tempo, e o tempo é precioso para quem vive.

Como diz a Ana, "aborreço-me sempre com aqueles que dizem que o tempo cura tudo, como se o tempo fosse um comprimido para a dor, para a desilusão, para o desamor. O tempo não cura nada se não fizermos nada com ele." E fazer alguma coisa com ele é pôr os pés ao caminho, ao invés de se ficar a lamentar o que correu mal, quem nos fez mal e como é má a vida. Sentar-se é perder, é contribuir para a tornar ainda mais má.

Costumo dizer que a única coisa que não gostava que acontecesse quando for já velhota e olhar para trás na minha vida é ficar a pensar que perdi o meu tempo e não tive uma boa vida porque não lutei por ser feliz. Tudo menos isso. Porque isso significa que não investi em mim.



terça-feira, 6 de julho de 2010

Shhhhh...




Tirado daqui.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vamos fazer o que ainda não foi feito

Esta canção tem-me andado a martelar a cabeça. Não sei bem porquê. (Ou melhor, até sei. E muito bem.)


Sei que me vês
Sabes de mim
Trago-te em mim mesmo que chova no verão
E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora

Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Sabes quem sou, para onde vou
A tua sombra é o lugar onde me deito
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito

Vamos fazer o que ainda não foi feito