sábado, 30 de julho de 2011

Três

Mais um mês, três (já!) de felicidade. É bom vir aqui dizer que estamos bem, que continuamos bem, que temos vivido tempos bons e sossegados entre os dois, mesmo se, lá fora, as famílias andam um pouco em ebulição, devido a problemas de saúde complicados, que apareceram dos dois lados.

Mas mesmo no meio de tempos que se adivinham tristes, há por dentro uma alegria feita de Amor que não nos tira a esperança.

E, pelo meio dos caminhos da morte, vai aparecendo vida. Como a das flores que começaram a desabrochar aqui em casa. Eu, que pensava que não tinha jeito nenhum, ao fim deste tempo vejo jarros e girassóis a surgir. Lindos, grandes, a celebrar a vida.

Se calhar, o estado de espírito ajuda. Não me lembro de me sentir assim, eu. Bem. No meu sítio, ajustada, tranquila. Sempre pensei o casamento assim e tenho-o assim agora. E olho para trás e, quando vejo os meus dias de antes, em que me sentia um ET incompreendido e, portanto, solitário, penso na enorme sorte que tenho por ter encontrado o R.

Anteontem, um amigo que passou cá por casa dizia que, apesar de ainda não nos ter visto depois do casamento, sabia que estávamos bem porque uma outra lhe tinha dito que estávamos felizes. Vê-se, que eu sei.

Também eu me sinto a florescer.



Alanis Morissette - Orchid