Há muitas. De muitos tipos. A nossa começou segunda-feira. Cinco. Hoje vai no três. Sábado é o dia zero. O primeiro dia do resto das nossas vidas... E eu estou feliz...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Do amor das crianças
Nada há de mais ternurento do que ver um mafarrico de quase dois anitos a olhar para nós com ar desconfiado à entrada e a rir-se a bandeiras despregadas e a pedir mais cócegas à saída.
Ou do que ter uma amiga a dizer à filha - "Hoje alguém vem cá jantar." - e ela responder - "É a M."
Ao que a mãe pergunta, surpreendida - "Como é que sabes?" - e ouvindo como resposta - "Porque eu tenho muitas saudades dela."
As crianças...
:)
Ou do que ter uma amiga a dizer à filha - "Hoje alguém vem cá jantar." - e ela responder - "É a M."
Ao que a mãe pergunta, surpreendida - "Como é que sabes?" - e ouvindo como resposta - "Porque eu tenho muitas saudades dela."
As crianças...
:)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
...
Tenho escrito muito pouco por aqui. Um pouco na medida contrária em que penso. E já pensei em plasmar aqui o que trago dentro, mas não é fácil. Porque falar de dores, no meio de tanta felicidade, é complicado.
A A. disse-me hoje, e com razão, que os últimos meses, sobretudo de Janeiro para cá, foram muito difíceis para mim. É verdade. Foi um caminho longo, pautado por alegrias enormes ao lado do R., mas por muitas esfoladelas e nódoas negras em outro caminho. Foi, e continua a ser, um caminho de luto. Nada fácil, quando o que está do lado de lá é o clã que pensávamos ter e afinal não temos.
Hoje constatei que esse luto é bem mais profundo do que pensava. É, nos dizeres da A., um luto total. Ou seja, em vez ser uma perda neste ou naquele aspecto, é uma perda total. Morreu, em mim, a imagem que tinha, o laço profundo que me ligava aos meus. Outros laços hão-de surgir, eu sei, mas não serão iguais, nem tão fortes. Será melhor, porque serão mais reais e não deixarão que eu caia em ilusões. Mas hoje não os sinto e não penso que venha a senti-los tão cedo.
Nestes tempos, ao mesmo tempo que a minha família nasceu, a minha família desapareceu. E eu, no meio das dores, preciso, preciso muito, de viver com alegria os dias que me separam do resto da minha vida. Porque mereço.
A A. disse-me hoje, e com razão, que os últimos meses, sobretudo de Janeiro para cá, foram muito difíceis para mim. É verdade. Foi um caminho longo, pautado por alegrias enormes ao lado do R., mas por muitas esfoladelas e nódoas negras em outro caminho. Foi, e continua a ser, um caminho de luto. Nada fácil, quando o que está do lado de lá é o clã que pensávamos ter e afinal não temos.
Hoje constatei que esse luto é bem mais profundo do que pensava. É, nos dizeres da A., um luto total. Ou seja, em vez ser uma perda neste ou naquele aspecto, é uma perda total. Morreu, em mim, a imagem que tinha, o laço profundo que me ligava aos meus. Outros laços hão-de surgir, eu sei, mas não serão iguais, nem tão fortes. Será melhor, porque serão mais reais e não deixarão que eu caia em ilusões. Mas hoje não os sinto e não penso que venha a senti-los tão cedo.
Nestes tempos, ao mesmo tempo que a minha família nasceu, a minha família desapareceu. E eu, no meio das dores, preciso, preciso muito, de viver com alegria os dias que me separam do resto da minha vida. Porque mereço.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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