sábado, 10 de julho de 2010

Recado (XXXI)

Amo-te.

Acho que nunca o tinha dito assim aqui, de forma tão escancarada e tão clara. Não somos, nem tu nem eu, de gritar aos sete ventos o que nos vai dentro. Muito do que vivemos e sentimos guardamos para o espaço entre nós e que é pouquíssimas vezes partilhado com outros.

Mas hoje, depois de lidar com desamores alheios, lembrei-me de ti e veio-me à cabeça que entre nós não há hipótese de sucederem determinadas coisas. Dei por mim a dizê-lo em voz alta, para os meus botões. Com uma certeza brutal.

E apeteceu-me escrever aqui que te amo. Muito. No meio de tantas tempestades, sou uma mulher de sorte, de muita sorte por te ter, por te amar, por ser amada por ti.

Quero-te para mim. Quero-me para ti. Para sempre.