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domingo, 19 de setembro de 2010

Do inesperado que nos acontece

Surpreendem-me as pessoas que eu percebo que gostam de mim assim, sem me conhecerem bem. Vejo de repente uns braços a 'correrem' para mim completamente escancarados, olhos a sorrir, um contentamento por estar ali. É bom sentir-me querida, mas sou só eu, tão simplesmente eu. E embora me saiba boa pessoa e companhia simpática, esta intensidade deixa-me a olhar. E às vezes é até surreal o que vem com ela.



domingo, 20 de junho de 2010

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"Estás abananadamente contente..."

"Estou abananadamente deslumbrada..."

terça-feira, 1 de junho de 2010

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Luto muito pela minha vida e por a tornar melhor a cada passo, mas quando as oportunidades surgem tenho muitas vezes a sensação de que são só para os outros ou que chego cedo ou tarde demais. Mas há sempre um cantinho para toda a gente, não é?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

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Andar, em vez de correr, às vezes é bem melhor. Ao mesmo tempo que se avança, temos a possibilidade de ver onde pomos os pés e podemos olhar para tudo o que está na berma do caminho.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

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Foi há um ano. Faz hoje anos. Acho que me vou lembrar sempre desse dia...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dos sonhos

Ele há coisas que nos deixam a pensar. Numa fase em que a minha vida toma rumos novos e em que há coisas que faço que estão a deixar de fazer sentido, levando-me a equacionar se ainda valem a pena, eis que a minha cabeça me põe a sonhar de noite. Sonhos estranhos, realidades impossíveis de concretizar neste momento. Mas que me fazem pensar até onde é que o meu coração anda a ir, mesmo que a minha cabeça não queira pensar no assunto...



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

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Às vezes, há conversas que nos moem por dentro. Daquelas que, quando as temos, nos fazem perceber que estamos zangados. Ou tristes. Ou magoados. Ou tudo ao mesmo tempo. Más, pelo pó que trazem quando levantamos o tapete. Boas, porque nos fazem livrar da porcaria. E nos permitem arrumar mais um bocadito da toca.




quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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domingo, 20 de dezembro de 2009

Críptica (IV)

Tenho saudades tuas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Críptica (III)

'Estou aqui...'

Há coisas que não deveriam ter de ser ditas.

domingo, 7 de junho de 2009

Críptica (II)

Ontem, em conversa com um amigo que se lamentava porque não tinha tempo para estar com a namorada ao fim de semana (ela é de longe), dei-lhe uma resposta ligeiramente irónica, como é tão meu costume. Qualquer coisa do tipo 'Pois... O X fazia um total de seis horas de viagem para estar com a Y por duas horas, mas ele era maluco, claro...'
Ele devolveu-me um 'Se calhar é porque ela merecia...'
Ao que sorri e respondi: 'Chegaste lá...'

Depois, desatei a rir sozinha. Ai... Eu e as minhas meias palavras...

sábado, 6 de junho de 2009

Críptica (I)

Hoje (ontem?) uma conversa com a Princesa dos Encantos deixou-me a pensar numa outra conversa que tive há uns dias.

Já disse várias vezes que tenho uma dificuldade crónica em perceber como é que os outros me vêem. Não sei se é comum, muitos nem sequer pensarão em semelhante coisa, mas a mim faz-me confusão.
Aqui e ali vou apanhando alguns comentários. Já me disseram que sou simpática, que tenho um sorriso que ilumina a sala onde entro, que as pessoas param para me ouvir. Já me consideraram uma referência, já me disseram 'quero ser como tu'. Por outro lado, e nunca considerei isto positivo, já me descreveram como distante, misteriosa, considerando que não é fácil conhecer-me ou entender-me. Hoje, quando comentava o blog da Princesa e lhe dizia que era incapaz de ser transparente como ela, a resposta que me deu foi que escrevo de forma críptica. Sorri à palavra, por três razões.

A primeira porque implica o mistério que me atribuíram, o que significa que o que faço na vida se nota aqui no blog.

A segunda porque me lembrei de um professor de Literatura que, comparando a minha escrita com a de outra aluna, dizia que eu era transparente e ela críptica. Eu sou transparente, de facto, na transmissão de conhecimentos. Capaz de uma simplicidade e clareza totais. Mas na transmissão de sentimentos e pensamentos... Sou o oposto, pelos vistos.

A terceira por causa da conversa que tive com uma amiga que resolveu 'fazer-me a papa', como dizia. Com uma grande capacidade para integrar partes de mim que aparentemente nada têm em comum, relacionou tudo isto num bolo coerente.

Como? De uma maneira simples. Segundo ela eu sou sedutora. Só e tão simplesmente isso. Sorri à descrição, sem entender muito bem. Eu?? Sedutora?? Por alma de quem??

Mas, de facto, a explicação tem lógica. Que eu atraio, tenho noção. Não me falariam em simpatia e afins se não fosse verdade, parece-me. E à atracção junto o falar por meias palavras, que arrasta o mistério. E isto dá vontade de esgravatar por mais.

Com homens, então, este comportamento é crónico, reconheço. Não dizer tudo, obrigar a pensar é a forma que tenho de ver se, mentalmente, me acompanham o passo. 'Not fair', dirão alguns, 'assim não temos hipótese.' Eu digo, na doce arrogância de quem se sabe valiosa (já me vou valorizando): 'Têm pois. Alguns chegam cá. E normalmente sabem-no, porque não os afasto.'

'Um dom', disse ela. 'Nem toda a gente consegue seduzir, tu faze-lo de forma inata. E nem te apercebes de que o fazes.' Pois... Lá nisso tem razão...

Esta explicação teve o dom de me sossegar. Eu já vou falando, já vou mostrando e sinto-me um pouco mais confortável quando o faço. Mas sei que este raio de feitio vai estar sempre aqui. Agora entendo-o. E sinto-me bem com ele.