sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Distracções

Um dia, ainda hei-de encontrar (e comprar!) um alarme para óculos de sol. Nunca sei onde deixo os meus e depois pareço uma tolinha à procura deles. Chego a perdê-los quando estão em cima da minha cabeça!
Por isso... Um alarmezinho que desate a gritar cada vez que eu me afastar mais de cinco metros dos meus painéis solares dava muito jeito... Ai, dava, dava...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Filme

Bom... Eu seria este... Eh eh



Você tem uma visão altamente futurista do mundo que o rodeia e está um passo à frente dos outros. É um lutador nato, mas por vezes não consegue evitar andar com a cabeça na lua.

A parte da lua fez-me pensar. Porque será? :D

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Dúvida...

Será que eu me insinuo nos teus pensamentos como tu te insinuas nos meus?



Quisera roubar-te essas palavras e morrer
Trazer-te assim até ao fim do que eu puder
E começar um dia mais eternamente
Por te rever,


Pudesse eu guardar-te nos sentidos e na voz
E descobrir o que será de nós
E demorar um dia mais eternamente
Por te rever,


Quisera a ternura, calmaria azul do mar
O riso, o amor, o gosto a sal, o sol do olhar
E um lugar p'ra me espraiar eternamente
Por te rever,


Pudesse eu ser tempo a respirar no teu abraço
Adormecer e abandonar-me de cansaço
Quisera assim perder-me em mim eternamente
Por te rever...
Só...

Casa

De regresso a casa e à vida do dia-a-dia. Já tinha saudades do meu espaço...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Festa

O dia de ontem foi bom. Saí do curso, onde não estava a ser necessária, e rumei até casa da minha irmão, onde a Farrusca mais nova tinha direito a festa de aniversário. A chegada foi pautada pelo sossego. Por causa da excitação em que se encontravam, as meninas tinham sido brindadas com baloiços, para sossego da mãe e da avó. Quando chegaram, foi a minha voz que ouviram no intercomunicador e ouvi gritinhos até cá acima. Depois, foram beijos e abraços e festas. E brincadeira, claro está. Para risota geral, a Luísa deu em adorar a tia. Resultado: a tia lava as mãos, a tia dá de comer, a tia senta-se aqui, etc. Ah! E a primeira fatia do bolo foi... para a tia!
Eh eh
Depois foi hora da sesta (que bem que soube dormir) e adivinhem lá quem me veio levantar: a Luísa, pois claro! 'Ó tia, põe em pé!' E riu-se, deliciada, quando me começou a puxar pela mão e eu me fui levantando. Como quem diz 'Tenho força, eu!' :D
É muito bonito ver como as coisas se repetem e sentir que os laços que construí com o meu Piu-Piu se repetem na mana mais nova. Ser tia é simplesmente fantástico...

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Cansaço

Por estes dias estou a acompanhar um curso de formação. Ao contrário do que aconteceu em Dezembro, estou sozinha nas funções que desempenho. E não está a ser nada fácil, porque me sinto sozinha… O que não deixa de ser irónico, para uma pessoa solitária. Sinto falta da cumplicidade de um amigo, de alguém ao lado de quem possa simplesmente descansar e contar o que estou a fazer e preparar.
O cansaço também não ajuda, pelo que ando com todas as emoções à flor da pele.
Há bocado, por exemplo, enquanto descansava um pouco, apareceu-me aqui um pequerrucho, filho de uma formadora. Esteve a ver o que eu estava a fazer durante algum tempo e respondia quase com monossílabos às perguntas que eu lhe fazia. Depois, ficou em silêncio. Eu continuei a trabalhar. De repente, senti um puxão leve numa manga e uma vozinha a sussurrar-me ao ouvido: ‘Posso comer um rebuçado?’
Levantei-me de imediato: ‘Mas é claro que podes! Queres levar também para os teus manos?’ Saiu daqui todo contente, com um copo cheio que andou a distribuir. Eu fiquei com um sorriso nos lábios. Até me dar uma saudade imensa dos pequeninos com quem já trabalhei. Saudade dos sorrisos, destas inocências. E saudade dos filhos que não tenho e não sei se virei a ter. Estou cansada, hoje. Muito cansada.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

P.

P de picos
P de pedra
P de possibilidade
P de pensamento
P de pontes
P de paciência
P de permanência
P de pausa
P de palavras
P de profundidade
P de perspectiva
P de paragem
P de partida
P de perto
P de partilha
P de par
P de P.



E um Presente na forma de esPaço aqui...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Maré

Nó a nó vou amarrando o meu barco ao cais. Falta-me ainda a coragem para atracar. Mas lá chegarei...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ontem

Ontem não vim cá. A bem dizer, estive demasiado ocupada. Há conversas que, quando surgem, nos preenchem de tal forma que não deixam espaço nos nossos interstícios. Ontem tive direito a uma dessas. Soube a pouco. E ainda hoje me apanha a sorrir.
:)


Delfins - A cor azul

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

À marretada

Se há coisa que detesto é alguém que não tem a mínima noção do lugar que ocupa.
Eu digo asneiras. Mas faço-o no meio daqueles meus amigos que sei que me conhecem suficientemente bem para não se ofenderem ou olharem para mim de lado. Não o faço com qualquer pessoa, muito menos se, ao pé dela, eu desempenho algum papel de relevo e devo dar exemplo de correcção. E detesto quem não se enxerga e acha que tem muita piada!

Se soubessem a vontade que tenho de clicar naquele quadradinho que diz 'Responder a todos' e mandar o recado 'Vê lá como escreves que eu não sou a tua amiga da esquina'...

Dos amigos

Conhecemo-nos há sensivelmente um ano e trabalhos conjuntos aproximaram-nos.
Da partilha de afazeres às conversas partilhadas foi um pulinho, embora ainda hoje me surpreenda com a facilidade com que elas surgiram. Tu também, a julgar pelo comentário da primeira que tivemos: 'São 4 da manhã e eu, que nem sou destas coisas, aqui a contar-te a minha vida. Deve ser do sono!'
Na altura eu ri-me. Disse-te que não era uma ameaça. E tu deves tê-lo percebido, porque acho que sou das poucas pessoas, tirando os teus amigos próximos, com quem te sentes confortável. Eu não te ameaço, de facto.

Na semana passada não estavas bem. Começaste a desabafar no chat, o que não é comum em ti, e acabei por te perguntar se não querias conversar. Conseguimos encontrar hoje um buraquinho no tempo. Cheguei à conclusão, como tu, que só precisavas de alguém que te dissesse 'estás a pensar bem, não estás doido'. E que te ajudasse a descobrir outras perspectivas. Não te é muito fácil encontrares quem te entenda e isso é algo que partilhamos.

Gosto muito de conversar contigo. Talvez porque és dos poucos com quem me sinto à vontade para usar o meu vocabulário em toda a sua extensão. Para falar de tudo o que sei. E porque não nos limitamos a conversas banais. Outro dia, por exemplo, antes da reunião da equipa a que ambos pertencemos, estavam todos a ver futebol, enquanto nós os dois partilhávamos ideias sobre... gramática portuguesa. Tenho consciência que às vezes olhavam para nós e se riam. Mas o prazer daquela conversa superou a sensação de ser um ET.

Conhecemo-nos há sensivelmente um ano e sempre que olho para ti sei que és meu amigo.
Este fim-de-semana foi bom, mas o cansaço que tenho em cima não me permitiu usufruí-lo bem. Quando cansada, fico em baixo e foi assim que me senti. Mas houve partes boas. A melhor foste tu. Pelo sossego que a minha cabeça teve naquelas horas.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Amplexo


Sugarland - Fall into me

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dos Amores

O meu irmão sempre foi um durão. Sempre disse que ia ficar solteiro, porque as relações eram muito complicadas. E sempre achou que eu era demasiado emotiva. Ria-se de me ver horas ao telefone, por exemplo.
Mas o meu irmão agora namora. E é a esta mana que recorre agora para falar do que sente. E foi ela que o acompanhou hoje quando foi comprar flores para a namorada. Este acompanhamento da sua vida tem sido giríssimo. E lindíssimo. Vê-lo indeciso sobre que flores comprar porque não sabe o significado delas (!) põe-me um sorriso nos lábios.
Felizes serão aquelas que com os meus irmãos tiverem a sorte de partilhar a vida. Dou por mim a pensar, hoje, que espero encontrar um homem tão extraordinário como qualquer um deles.
:)

Perganhosa

Nos dizeres de alguém, pelos vistos sou 'perganhosa': perigosa e peganhosa. Porque me colo à pele e é difícil depois tirar e passar sem mim.
Ok.
Vou tomar isso como um elogio.
Eh eh

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Não me lixem

No meio de uma crise económica como esta, em que os casos de corrupção e de censura encapotada, das empresas a fechar e do desemprego a subir em flecha são mais que muitos, o tema das conversas agora é o que se pode fazer na próxima legislatura acerca do casamento entre homossexuais e a eutanásia?
Será que sou só eu que acha que levantar temas fracturantes como estes nesta altura não tem outro propósito que não seja o de tapar o sol com a peneira?

Being is believing

Se a vida fosse uma pista de dança, seria possível ver nela vários tipos de pessoas. Há algumas que permanecem sentadas todo o tempo, com medo do ridículo ou por acharem que não serão nunca capazes de aprender nada de novo.
Há outras que tentam dançar, mas que, à primeira calcadela, desistem. Ou pelas dores com que ficaram, ou porque as provocaram em outrém. Perante o erro ou as dificuldades, mais vale estarem quietas, pensam.
Por fim, há aquelas que, dê por onde der, acreditam que são capazes de melhorar e, por isso, dançam e dançam até perder as forças.

Se a vida fosse uma pista de dança, eu estaria agora neste último grupo... Porque viver é acreditar...


Irene Cara - What a feeling

First when there's nothing
but a slow glowing dream
that your fear seems to hide
deep inside your mind.
All alone I have cried
silent tears full of pride
in a world made of steel,
made of stone.

Well, I hear the music,
close my eyes, feel the rhythm,
wrap around, take a hold
of my heart.

What a feeling.
BEIN'S BELIEVIN'.
I can have it all,
now I'M DANCING FOR MY LIFE.

Take your passion
and make it happen.
Pictures come alive,
you can dance right through your life.

Now I hear the music,
close my eyes, I AM RHYTHM.
In a flash it takes hold
of my heart.

What a feeling.
Bein's believin'.
I can have it all,
now I'm dancing for my life.

Take your passion
and make it happen.
Pictures come alive,
now I'm dancing through my life.

What a feeling
What a feeling (I am music now)
Bein's believin' (I am rhythm now)
Pictures come alive, you can dance right through your life...
What a feeling (I can really have it all)
What a feeling (pictures come alive when I call)
I can have it all (I can really have it all)
Have it all (pictures come alive when I call)
call call call call what a feeling...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Pele

A minha cidade não é grande e eu gosto dela assim. Tem o seu bulício próprio, mas mantém uma calma e uma simplicidade que me agradam.
Talvez por isso, ontem, ao percorrer uma das suas ruelas, dei por mim embasbacada frente a uma montra. Nela, dois vestidos muito bonitos. Um curto, rendilhado, em tons de terra. Outro comprido, de seda negra. Um custava a módica quantia de setecentos euros. Outro ultrapassava os mil.
Não estou habituada a tamanha excentricidade na minha cidade. Até compreendo que exista haut couture, mas qualquer dos preços me parece exagerado, sobretudo nesta terra que não prima, pelo menos que eu saiba, por excêntricos do euromilhões. Ou se calhar sou só eu que, a minha simplicidade, não os vejo a passar.
Seja como for, fiquei a ruminar que até é pecado, em tempos de crise, pensar em gastar tanto dinheiro num único vestido. Mas mesmo que não houvesse crise, eu não o faria. O meu melhor vestido nunca poderia ser um daqueles. A minha pele não é substituível.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Descaramento

Vão lá ler ao Fênix o cúmulo do descaramento. Qualquer dia mudo-me para Marte...

Prenda a mim mesma (II)

O fim da tarde foi passado a cuidar também de mim. Desta vez na forma de uma nova aventura. Os meus dedos, agora, também acariciam uma viola...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Prenda a mim mesma (I)

Hoje fiquei em casa de tarde. E quando fui tomar café, deu-me uma vontade súbita de livros. Assim sendo, não regressei sem passar antes da livraria. Chovia que Deus a dava, quase dei cabo do guarda-chuva, tal a ventania, mas vim feliz. E sem a dor de cabeça que me martelava o cérebro. O Ilitch de Tolstoi, as putas de García Márquez e uma colectânea de poesia repousam aqui ao meu lado. Tão felizes como eu. É por coisas como esta que hoje ando para aqui de sorriso a brincar nos lábios.

Bzzz...

Dei por mim com uma mosca pendurada nuns dos meus picos. Que raio faz ela aqui, quando eu nem sequer tenho sangue quente? Aliás, se eu não ando por aí a pendurar-me, porque raio é que alguém quereria pendurar-se em mim? E como o fez sem que eu autorizasse? Hummmm... Fiquei a pensar...
Mas pronto, ok, se te penduraste, é justo que te vejam. Tem é cuidado, não vá aparecer alguém por aí com Mafu. Eh eh ;)

Fragilidade

Porque é que quando alguém descobre de mim alguma coisa assim de surpresa eu fico nesta fragilidade louca? Alguém me explica? Que raio de sensação estúpida que gostava de não sentir...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Futuro

Quando um dos nossos progenitores, até agora saudável, vai ao médico e, apesar de tudo estar aparentemente bem, começa a fazer exames atrás de exames porque há sempre qualquer coisa que não bate certo, começamos a pensar o impensável...


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Mapa

É nesta toca que eu ando hoje, por isso farejem lá para esses lados...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

...

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ó meuzzzz amigozzzz...

Pensem lá comigo: quando estamos na praia, quantas vezes vemos lá ao fundo uma ligeirinha ondulação que, à medida que avança, vai crescendo, crescendo, crescendo, até que, quando chega perto de nós, temos de fugir para não sermos arrastados pela onde enorme que se formou?

Vem isto a propósito de uma coisa que SE PEGA: o desânimo.

Ultimamente, está a grassar pela maior parte dos blogues uma vaga de desânimo, descrença, tristeza e sei lá mais o quê. Ele é blogues a fechar, a entrar em 'pause', a desaparecer sem deixar rasto. Caramba, isto pega-se! Daqui a mais, a ondulação transforma-se em onda gigante!

E se arrebitássemos todos, hum? Que tal? Janeiro já passou, é hora de encerrar os balanços e andar para a frente. Sozinhos ou acompanhados, vamos pensar positivo, sim? Eu acredito mesmo que nós atraímos o que é bom se o pensarmos e desejarmos! Muitas vezes o problema está apenas na perspectiva que escolhemos para olhar a vida... Eu cá ando numa de 'copo meio cheio' e não 'meio vazio'...

Por isso, vamos lá a agarrar a vida com as duas mãos e cavalguemos não na onda, mas por cima dela! E olhemos para a outra perspectiva. Aquela que, por norma, fica nas nossas costas. Porque é essa, a boa, que nos vai empurrar para a frente!

:)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Liberdade

Hoje andei numa de espirituais negros, tipo de cântico que aprecio muito. A determinada altura, veio-me à cabeça um gospel que aprendi um dia. Demorei a encontrar, mas depois consolei-me.
Fiquei depois a pensar no sentido da letra. Tenho noção de que terá sido pensado para manifestar a esperança de que a liberdade chegaria um dia para os negros. Mas eu liguei-o a outro tipo de escravidão. Àquela que às vezes surge nas nossas vidas.

Ao percorrer os meus blogues favoritos, encontro muitas reflexões, desabafos e teorias sobre o amor. E às vezes, entre todas as palavras, surgem espelhadas relações como as que já experimentei um dia. Relações nada equilibradas, onde um dá e o outro só recebe, numa prepotência camuflada (ou não) de desinteresse ou dependência, misturada com uma incrível capacidade de culpabilizar e maltratar o outro.
De tudo o que tenho aprendido ao longo desta ‘viagem’, guardo como tesouro, agora, a minha liberdade. Aquela que jurei já não voltar a perder. A liberdade para ser como sou, para rir e chorar com alguém, para explodir e encostar depois a cabeça a um ombro, para me zangar e fazer as pazes, para me esquecer das coisas mais incríveis e saber que do outro lado há paciência, para poder pensar e ser entendida, para ser trapalhona e irritante, doce e salgada, etc., etc., etc. No fundo, para ser imperfeita sem que esperem de mim outra coisa que não seja ser eu mesma, tal e qual assim como sou.

Já senti esta liberdade na pele, agradeço muito a quem me mostrou que ela existe e outro que surja na minha vida terá de me fazer sentir assim. Porque não concebo o amor de outra maneira, a não ser desta. Ao sentir esta liberdade não vivi escravizada na culpa, no temor, na dependência, no medo da dependência do outro. Nesse amor, simplesmente não vivi escravizada. Foi o tempo da minha vida em que fui mais livre. E mais feliz. Assim sendo, antes prefiro a minha liberdade sozinha do que qualquer relação onde me sinta agrilhoada. Agora, só alguém que me liberte. Nada menos.
Por isso:

Oh freedom, oh freedom,
oh freedom over me
And before I'll be a slave
I'll be buried in my grave
And go home to my Lord
and be free...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Twinkle, twinkle little star...

Pronto, vá... A minha noite terminou a ouvir Mozart vezes sem conta...

Memories

Sempre que venho a Coimbra e passo na Mealhada, sintonizo a rádio lá da terra. Uma 'piroseira', nos dizeres de um amigo meu, que acha que só eu posso gostar daquilo. Mas não é que gosto mesmo? Porque é uma rádio feita de música antiga. O que me faz estar constantemente a pensar (e a dizer-lhe, quando estou com ele) ‘Tshhhh... Há quanto tempo não ouvia isto...’
Ontem, como é óbvio, pensei isto para mim várias vezes. E ficou-me esta música no ouvido. Porque me acompanhou na adolescência e sempre gostei dela (que pirosa, dirão alguns, mas é verdade!). Aos anos que não a ouvia e cantei ontem a letra todinha, sem enganos, como se a tivesse ouvido no dia anterior! Ainda me lembro! Eh eh

Inimigos

Esta semana, em virtude de uma série de projectos em que estou envolvida, troquei de cidade e ‘acampei’ em casa do meu irmão. Parece-me, contudo, que a casa não gosta de mim. Ontem à noite, quando cheguei, consegui acertar com o joelho em cheio na esquina de uma porta. Hoje de manhã a esfregona resolveu agredir-me e fez pontaria ao meu olho. Salvou-me a água gelada: é por causa dela, e só dela, que não ando por aí com um olho negro. Valha-me Deus... Ainda agora é terça-feira...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Blues

Hoje não foi um dia por aí além. E passar por determinados sítios que, nestes dias, fazem renascer fantasmas, não ajudou. Mas tenho aprendido a valorizar o que de positivo há nestas coisas e, por isso, encaro estas dores de crescimento como isso mesmo: dores que, porque cresço, se tornam cada vez mais ténues. Isso não invalida que, caso fosse possível, me tivesse sabido hoje muito bem deitar-me e deixar que duas mãos percorressem as minhas costas, desde a base ao meu Atlas, aliviando a dor que se instalou. Há muito tempo que a minha coluna não se ressentia de tensões acumuladas. Foi hoje.


Meteorologia (2)

E está sol... Raios... Ainda nos cai o céu em cima da cabeça um dia destes...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Meteorologia

Dia 2 de Fevereiro é o dia da Nossa Senhora das Candeias. Diz o povo que, se a candeia rir, o Inverno está para vir. Se a candeia chora, o Inverno foi embora. Vamos lá ver se amanhã chove ou faz sol... Dava um certo jeitito que chovesse, para ver se este frio infernal começava a viajar para outras bandas...

Quero um guarda-sol em vez de um guarda-chuva...