Mostrar mensagens com a etiqueta Canções da minha vida. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Canções da minha vida. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Da guerra

As minhas reacções mostram-me que ainda tenho muito que andar em matéria de deitar abaixo estas muralhas. Estou melhor, é bem verdade, mas ainda não cheguei lá. Talvez por isso, o amor, a mim, soa-me não tanto como um jogo, como muitos acham, mas mais como uma guerra. Porque cada vez que alguém se aproxima, eu visto a minha armadura invisível. E por norma, para grande desgraça minha (ou não, depende do carácter e personalidade do 'adversário'), acabo vencedora quase sem me mexer do sítio. Antigamente havia-os guerreiros teimosos, hoje nem por isso.

Faz-me falta alguém que entre no campo de guerra preparado para me enfrentar até à exaustão. Alguém que se ria da armadura porque sabe que, no seu caso, é leve como uma pena e penetrável como algodão doce. Alguém que me diga isto:




I couldn't figure why
You couldn't give me what everybody needs
I shouldn't let you kick me when I'm down
My baby
I find out everybody knows that
You've been using me
I'm surprised you
Let me stay around you
One day I'm gonna lift the cover
And look inside your heart
We gotta level before we go
And tear this love apart

There's no fight you can't fight
This battle of love with me
You win again
So little time
We do nothing but compete
There's no life on earth
No other could see me through
You win again
Some never try
But if anybody can, we can
And I'll be, I'll be
Following you

Oh baby I shake you from now on
I'm gonna break down your defenses
One by one
I'm gonna hit you from all sides
Lay your fortress open wide
Nobody stops this body from
Taking you

You better beware, I swear
I'm gonna be there one day when you fall
I could never let you cast aside
The greatest love of all













E acabo de ler aqui a mesma coisa, por outras palavras...


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Febre

Esta noite tenho andado com esta música na cabeça:

Ella Fitzgerald - Fever


Found at bee mp3 search engine


Talvez porque tenho andado meia adoentada.

Ou talvez porque às vezes me dá para pensar noutro tipo de febre...

;)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Descanso (II)

Esta noite, os gatos resolveram andar assanhados outra vez. Vai daí, e porque não consegui trabalhar, embora tenha mil e uma coisas em atraso, peguei na viola e comecei a treinar. Acordes e harpejos.
Depois procurei músicas para tocar e encontrei na net algumas de que gosto muitíssimo, pela tranquilidade que transmitem. Cantadas pelo Grupo das Terças (quem é escuteiro saberá do que falo). E foi bom conseguir começar, ainda que muito lentamente, a tirar melodias como esta das cordas que me fizeram companhia. Toquei, toquei, toquei. Cantei, cantei, cantei. Duas horas, sem parar.
O descanso veio da música, das letras e de outra coisa que guardo para mim.
E agora vou dormir. Tranquila.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Being is believing

Se a vida fosse uma pista de dança, seria possível ver nela vários tipos de pessoas. Há algumas que permanecem sentadas todo o tempo, com medo do ridículo ou por acharem que não serão nunca capazes de aprender nada de novo.
Há outras que tentam dançar, mas que, à primeira calcadela, desistem. Ou pelas dores com que ficaram, ou porque as provocaram em outrém. Perante o erro ou as dificuldades, mais vale estarem quietas, pensam.
Por fim, há aquelas que, dê por onde der, acreditam que são capazes de melhorar e, por isso, dançam e dançam até perder as forças.

Se a vida fosse uma pista de dança, eu estaria agora neste último grupo... Porque viver é acreditar...


Irene Cara - What a feeling

First when there's nothing
but a slow glowing dream
that your fear seems to hide
deep inside your mind.
All alone I have cried
silent tears full of pride
in a world made of steel,
made of stone.

Well, I hear the music,
close my eyes, feel the rhythm,
wrap around, take a hold
of my heart.

What a feeling.
BEIN'S BELIEVIN'.
I can have it all,
now I'M DANCING FOR MY LIFE.

Take your passion
and make it happen.
Pictures come alive,
you can dance right through your life.

Now I hear the music,
close my eyes, I AM RHYTHM.
In a flash it takes hold
of my heart.

What a feeling.
Bein's believin'.
I can have it all,
now I'm dancing for my life.

Take your passion
and make it happen.
Pictures come alive,
now I'm dancing through my life.

What a feeling
What a feeling (I am music now)
Bein's believin' (I am rhythm now)
Pictures come alive, you can dance right through your life...
What a feeling (I can really have it all)
What a feeling (pictures come alive when I call)
I can have it all (I can really have it all)
Have it all (pictures come alive when I call)
call call call call what a feeling...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Liberdade

Hoje andei numa de espirituais negros, tipo de cântico que aprecio muito. A determinada altura, veio-me à cabeça um gospel que aprendi um dia. Demorei a encontrar, mas depois consolei-me.
Fiquei depois a pensar no sentido da letra. Tenho noção de que terá sido pensado para manifestar a esperança de que a liberdade chegaria um dia para os negros. Mas eu liguei-o a outro tipo de escravidão. Àquela que às vezes surge nas nossas vidas.

Ao percorrer os meus blogues favoritos, encontro muitas reflexões, desabafos e teorias sobre o amor. E às vezes, entre todas as palavras, surgem espelhadas relações como as que já experimentei um dia. Relações nada equilibradas, onde um dá e o outro só recebe, numa prepotência camuflada (ou não) de desinteresse ou dependência, misturada com uma incrível capacidade de culpabilizar e maltratar o outro.
De tudo o que tenho aprendido ao longo desta ‘viagem’, guardo como tesouro, agora, a minha liberdade. Aquela que jurei já não voltar a perder. A liberdade para ser como sou, para rir e chorar com alguém, para explodir e encostar depois a cabeça a um ombro, para me zangar e fazer as pazes, para me esquecer das coisas mais incríveis e saber que do outro lado há paciência, para poder pensar e ser entendida, para ser trapalhona e irritante, doce e salgada, etc., etc., etc. No fundo, para ser imperfeita sem que esperem de mim outra coisa que não seja ser eu mesma, tal e qual assim como sou.

Já senti esta liberdade na pele, agradeço muito a quem me mostrou que ela existe e outro que surja na minha vida terá de me fazer sentir assim. Porque não concebo o amor de outra maneira, a não ser desta. Ao sentir esta liberdade não vivi escravizada na culpa, no temor, na dependência, no medo da dependência do outro. Nesse amor, simplesmente não vivi escravizada. Foi o tempo da minha vida em que fui mais livre. E mais feliz. Assim sendo, antes prefiro a minha liberdade sozinha do que qualquer relação onde me sinta agrilhoada. Agora, só alguém que me liberte. Nada menos.
Por isso:

Oh freedom, oh freedom,
oh freedom over me
And before I'll be a slave
I'll be buried in my grave
And go home to my Lord
and be free...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Twinkle, twinkle little star...

Pronto, vá... A minha noite terminou a ouvir Mozart vezes sem conta...

Memories

Sempre que venho a Coimbra e passo na Mealhada, sintonizo a rádio lá da terra. Uma 'piroseira', nos dizeres de um amigo meu, que acha que só eu posso gostar daquilo. Mas não é que gosto mesmo? Porque é uma rádio feita de música antiga. O que me faz estar constantemente a pensar (e a dizer-lhe, quando estou com ele) ‘Tshhhh... Há quanto tempo não ouvia isto...’
Ontem, como é óbvio, pensei isto para mim várias vezes. E ficou-me esta música no ouvido. Porque me acompanhou na adolescência e sempre gostei dela (que pirosa, dirão alguns, mas é verdade!). Aos anos que não a ouvia e cantei ontem a letra todinha, sem enganos, como se a tivesse ouvido no dia anterior! Ainda me lembro! Eh eh

sábado, 31 de janeiro de 2009

Memories

Esta banda tem a minha idade e esteve na Aula Magna. E eu canto-os hoje como há uns anos, quando pegava numa garrafa (como se fosse um microfone) e cantava com a minha irmã, a plenos pulmões, músicas como esta, que ainda hoje é uma das canções da minha vida:


Always the sun - The Stranglers

How many times have you woken up
and prayed for the rain?
How many times have you seen the papers
apportion the blame?

Who gets to say?
Who gets to work and who gets to play?
I was always told at school
everybody should get the same.

How many times have you been told
if you don't ask you don't get?
How many liars have taken your money
your Mother said you shouldn't bet?

Who has the fun?
Is it always the man with a gun?
Someone must have told him
if you work to hard you can sweat.

There's always the sun.
There's always the sun.
Always, always, always the sun...

How many times has the weatherman
told you stories that made you laugh?
You know, its not unlike the politicians and the leaders,
when they do things by half.

Who gets the job
of pushing the knob?
That sort of responsibility
you draw straws for if you're mad enough.

There's always the sun.
There's always the sun.
Always, always, always the sun...

Sons

Hoje, na minha cabeça, cantei-te isto:


Secret Garden - Bruce Springsteen

Ando a tentar descortinar que sentido pode ter (ou não) um abraço...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Retrospectiva

O Ouricito não costuma postar em dia de 'Prisão de Palavras'. Mas hoje apetece-lhe... Talvez porque desarrumou a casa toda. Para voltar a olhar para momentos passados. Para se deixar sentir o que não quer sentir. Para arrumar mais um pouco as tralhas que ainda andam pelos cantos.
Amanhã é Dia de Reis. Mas tenho a impressão que o meu Natal termina hoje. E acompanha-me uma canção de Natal já antiga, dos meus tempos de españolita, que poucos conhecerão. É mais um sonho do que outra coisa. Um dia chego lá.


Gloria Estefan - Más allá

sábado, 3 de janeiro de 2009

Doçura


Terence Trent D'Arby - Delicate

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Gostos partilhados

Eu sou uma pessoa musical. Já me chamaram ‘ave canora’ e não se enganaram: canto razoavelmente bem e canto muito. Não há viagem que faça que não passe o tempo à procura de algo para ouvir e acompanhar (tenho de arranjar um carro com leitor de cds…). Canto em casa, canto com as minhas sobrinhas, em qualquer lugar. Ajoelho-me com a criançada que acompanho, por passatempo (e acho que vocação), e canto. Vejo alguém a tocar guitarra e sou logo atraída pelo som. E ouço música. Muita. Tenho os meus gostos, claro. Alguns vocês conhecem, outros não. E, porque as letras fazem parte da minha vida, procuro os sentidos escondidos da poesia. Gosto de sentir o que canto.
O meu pai tem um ouvido absoluto. Ensinou-me algumas coisas. Fui soprano num coral durante anos. Solista, até, embora sempre detestasse as apresentações públicas. Porque o que sempre apreciei foi o prazer puro de cantar. A capacidade que tínhamos de misturar quatro vozes até à harmonia perfeita. Outra forma de cumplicidade.
Às vezes penso no que poderia ter acontecido se tivesse seguido o que os testes psicotécnicos do liceu indicavam: música. Mas nunca me debrucei muito sobre o assunto. Não tinha futuro, pelo menos por aqui. Também nunca aprendi solfejo, nem a tocar um instrumento musical. Nunca tive tempo, sempre andei numa roda-viva. Mas é este ano que vou aprender a tocar guitarra.
Não é ela, contudo, o meu instrumento de eleição. Das coisas que tenho mais pena é de não ter calhado aos meus pais, por herança, o piano da minha avó… Que eu nunca soube tocar, mas que sempre exerceu um fascínio enorme sobre mim… O piano, sim, é um amor.
Tenho saudades do piano da minha avó… De ouvir tocar assim:


Michael Nyman - The heart asks pleasure first

domingo, 23 de novembro de 2008

Dá-me lume

Conversa de um pico para outro:
- Hoje sinto-me uma lareira quente...
- Ai sim? Olha que engraçado... Eu também!
- E se fôssemos à procura de alguém que precise de um lume a crepitar para se aquecer?
- 'Bora lá!



Eh eh eh eh...

sábado, 22 de novembro de 2008

Só hoje

Só hoje, por algumas horas, permiti a mim mesma uma loucura...

Génio

A minha irmã acaba de dizer que sou um génio… E não é que tem razão? E aviso-vos desde já que isto não é da gripe! Eh eh…

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sonhos

Já devem ter notado que sou uma sonhadora e pêras. Ah, pois é... Ando muito pragmática na minha defesa (disseram-me há uns dias e é bem verdade), que isto agora já não me põem o pé em cima, mas, apesar dos revezes, o meu feitio não mudou e por isso continuo a fazer os meus filmes e a sonhar os meus sonhos t-o-d-i-n-h-o-s. Hoje passei o tempo a sentir que a minha vida tem tanto de fantástica como de desinteressante. Se calhar é TPM... Não sei... Andei também com saudades do futuro. Do meu futuro. Daquele futuro onde um canção como esta faça sentido...



Isto é, definitivamente, TPM...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Desafio

A Minhoca anda por aí a espalhar um desafio. Decidi fazer como a Afrodite e 'pespeguei' com a música inteira, que só o título não tem piada!
Aqui vão as respostas e outro desafio: vamos lá ver quem se junta à festa!

1 - Publicar uma foto pessoal.







As minhas mãos são as grandes. Eh eh!
(Gosto muito das minhas mãos.)


2- Escolher uma banda ou um cantor:
A esta não sou capaz de responder...

3- Responder a algumas perguntas com títulos de músicas ou nomes de cantores e/ou bandas:
a) És homem ou mulher?


Elvis Costello - She (onde é que eu já ouvi falar de girassóis?)


b) Descreve-te.


Lene Marlin - Disguise


c) O que as pessoas acham de ti?

The Weepies - Nobody knows me at all


d) Como descreves o teu último relacionamento.


Pussycat Dolls - Tainted Love (desde o original de Gloria Jones, passando pelos Depeche Mode e Marilyn Manson, gosto de quase todas as versões...)


e) Descreve o estado actual da tua relação com o teu namorado/companheiro ou parceiro ou whatever.


Ray Charles - Hit the road, Jack



f) O que pensas a respeito do amor?
Michael Bublé - Everything


g) Onde querias estar agora?

Bon Jovi – Bed of Roses


h) Como é a tua vida?

Metallica – Nothing else matters


i) O que pedirias se pudesses ter só um desejo?

Bob Marley - Don't worry, be happy

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aprender

Ando a arrumar tudo o que aprendi para poder usar de novo, uma e outra vez... E recomendo vivamente os conselhos desta senhora:



Alanis Morrisette - You learn

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Pontes


Agora que chega ao fim, posso dizer que semana foi boa. Embora dura. Dura pelas conversas de horas em que agarrámos a mão de alguém. Dura pelas conversas de horas em que a nossa mão foi agarrada. Dura pelos sentimentos renascidos, pelos medos e angústias revisitados, pelos fantasmas reaparecidos. Pelos sonhos impossíveis que saltaram das gavetas.
Abanou.
Mas é nesses abanões que eu cresço. É nesses abanões que eu me reconstruo. Mais eu, mais verdadeira, mais segura. É nesses abanões que eu aprendo a olhar para o meu coração. Por mais desconfortável que seja, por mais sombras que se levantem, eu continuo a reconstrução da ponte... Aquela que há-de ligar os dois lados de mim...

Por tudo isto, e porque temos de nos mimar, como melhores amigos que devemos ser de nós mesmos, esta canção é um diálogo entre o ouriço e os seus picos: