quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ai que nervos...

Detesto gente parva. E arrogante. E que tem a mania que um cargo dá importância e que permite dar lições de moral. E que se atreve a fazer juízos de valor sobre os outros.

Hoje aconteceu-me isto. Mas a 'Su Celência' do outro lado não sabe dos picos. E também não levou com eles. Foram facas afiadinhas, mesmo. Em cheio, que eu não me ensaio nada. Meteu-se com a pessoa errada...



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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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Ai...



sábado, 25 de setembro de 2010

8

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mapa

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Aqui.


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E é só isto...

Preciso urgentemente de ir dar uma volta pelos vossos blogues. As saudades que tinha de vocês e (nem) sabia!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dos fantasmas

De há uns dois anos para cá, a minha vida começou a virar e, quando olho para trás, não me vejo a voltar para onde estava ou a ficar como eu era. Mudei demasiado, e para melhor.

Não deixo, no entanto, de revisitar alguns fantasmas de vez em quando. Espero que um dia desapareçam para sempre, mas por agora, vão surgindo aqui e ali. Fazendo-me cair em velhos vícios, em velhas dores. Dão-me medo, esses fantasmas que se colam à pele como se não quisessem abandonar o antigo ouriço que era a sua casa. Dão-me medo porque penso que posso voltar ao que era e isso não seria bom. Aprendi a cuidar de mim mesma e não gostaria de sentir que volto a perder-me de mim.

Tenho, contudo, a noção de que é a consciência dos fantasmas e destes medos me impede de resvalar do volta para o fundo do poço. Hoje sou capaz de descobrir, nas minhas atitudes, o que me põe na corda bamba e faz soar todas as campainhas de alarme. E a partir daí posso arregaçar as mangas e ajudar-me a encontrar de novo o caminho.

Parece fácil, mas não é. Nada, nada fácil, na medida em que mexe com dores e tudo o que mexe com dores é muito assustador. Porque implica recordar todo caminho do Inferno que já se trilhou.
Mas hoje já não me sinto sozinha no caminho. Ao contrário de antes, tenho o sentimento de que, por mais que caia, ou resvale ou me desequilibre no caminho, há várias mãos a ajudar, vários ouvidos dispostos a ouvir. E há um 'eu' bem mais forte.

E assim vou ganhando, pouco a pouco, aos meus fantasmas. Já não sou a mesma e eles ainda não descobriram isso. Mas eu chego lá...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

Do inesperado que nos acontece

Surpreendem-me as pessoas que eu percebo que gostam de mim assim, sem me conhecerem bem. Vejo de repente uns braços a 'correrem' para mim completamente escancarados, olhos a sorrir, um contentamento por estar ali. É bom sentir-me querida, mas sou só eu, tão simplesmente eu. E embora me saiba boa pessoa e companhia simpática, esta intensidade deixa-me a olhar. E às vezes é até surreal o que vem com ela.



Parabéns, R.

Porque hoje foi o teu dia. Porque é um privilégio conhecer-te. Porque és muito bonita, apesar do que possas pensar. Por tudo isso e por muito mais. Parabéns, minha amiga... :)



sábado, 18 de setembro de 2010

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Ainda ando a 'curar' por dentro. E agora é difícil, porque cheguei lá, onde as minhas sombras são mais profundas e eu não sei bem o que fazer. O bom é que, cada vez que entro na 'arena', fico mais forte, mais sólida, mais eu. E aprendo que, às vezes, a nossa cabeça nos prega partidas porque fica lá, no passado, em vez de olhar para o presente, onde as pessoas que amamos são diferentes do que já foram.




Mas eu chego lá...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Os ETs e os atípicos

Há uns dias, a minha 'chefe', a propósito de um projecto em que ando metida e de que falávamos, comentava com uma colega nossa: "Teve de ser muito bem preparado, porque é um projecto atípico. Como aliás tudo nela." Eu ri-me e disse uma piada qualquer sobre o assunto.

Depois fiquei a pensar naquilo. Se há uns tempos atrás me tivessem dito algo semelhante, tenho para mim que não acharia piada nenhuma. Sentia-me um ET, lembram-se? Pois agora não me soou a nada estranho. Talvez porque hoje me sinto muito bem na minha pele, nas minhas escolhas, às vezes estranhas, na forma como penso e reajo.

Atípica? Sou, pois. E não é que é bem bom?

:)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Das férias

Tenho andado para cá vir escrever. Ou melhor, tenho escrito aqui imenso, mas sempre dentro da minha cabeça. As férias já se foram, há muito, e vou regressando devagarinho à rotina do dia-a-dia. O ano lectivo que passou foi pesadíssimo, em termos de trabalho, e não posso pensar em repetir. Cheguei a Julho esgotada e adoentada. É nestas alturas que nos lembramos que não temos vinte anos. E não tenho mesmo!

As férias foram boas para descansar. Este foi um dos primeiros anos, desde há muito, que não levei computador atrás de mim. O que fez com que tivesse mais tempo para ler e para ver o tempo escoar-se devagarinho, ao sabor do sol a levantar-se e a deitar-se.

As férias foram boas sobretudo por outras coisas. Foram um tempo para estar. Para poder passar dias a fio na companhia do R., sem ter horários, comboios, distância entre nós. Serviram, por isso, um propósito bom: o de dar tempo para aprofundar e fortalecer. Para passear, conversar, mimar. Para sentir e fazer sentir. Para amar, eu diria.

Foram também um tempo para novas descobertas. Isto de ter uma relação já com algum tempo leva-nos, a determinada altura, a sair do casulo e a querer conhecer quem está lá do 'outro lado'. Devagarinho, começámos a abrir portas, a entrar e a deixar entrar. E é bom quando é bom. E ainda quando não é bom, não deixa de ser bom: às vezes, é nos desencontros e nas ocasiões falhadas que vou conhecendo mais de mim, que vou conseguindo perceber mais esta teia que tenho no cérebro/coração. E cresço, e enterro mais os pés no chão, à procura de me entender melhor.

No meio de tudo, o que importa é essa capacidade que vou tendo de não me perder de mim, de não deixar de olhar para dentro. Tenho para mim que só quando sabemos quem somos e como funcionamos é que arranjamos espaço para sermos felizes e para fazermos alguém feliz.