segunda-feira, 30 de maio de 2011

Do tempo que passa

Tenho escrito pouco por aqui. Não que tenha pouco para dizer, pelo contrário. Mas há alturas em que as palavras não saem porque o coração anda a sentir. E eu ando assim, há muito tempo, mas com especial intensidade há um mês. Um mês que foi de felicidade. E ela continua aqui, a aquecer-me o coração. Cheguei a casa...

I said I love you and that's forever
And this I promise from the heart
I could not love you any better
I love you just the way you are

Amo-te, marido...


terça-feira, 3 de maio de 2011

Vida nova

Nova contagem, desta vez crescente, e vamos no três outra vez! :)

Sábado foi um dia fenomenal. Guardo mil e uma lembranças de felicidade. Desde o andar a passear o véu no cabeleireiro, à espera do meu mano, enquanto as senhoras diziam 'está mesmo feliz' até às fotos com as minhas meninas (que ficaram a olhar ara mim de boca aberta), à entrada na igreja, que mais parecia uma capela, tão pequena me pareceu (provavelmente porque o caminho afunilou no R. e não vi mais ninguém). O meu Piu-iu fez um brilharete com as alianças (fomos treinar e tudo!), a Farrusca fez as delícias dos fotógrafos por não parar quieta um segundo. E no fim da cerimónia queria uma aliança igual à minha!

Guardo sobretudo no meu coração o momento em que prometemos um ao outro ser fiéis, amar, respeitar e fazer feliz o outro. As mãos entrelaçadas, os abraços dados, o olhar de felicidade de um e outro.

Depois os abraços fortes cá fora, a alegria imensa a sair. À entrada no salão da boda quase chorei por ver a alegria e o carinho estampado nas pessoas. Andei com não sei quantas meninas atreladas a mim todo o tempo, estive sentada a fazer um desenho com o meu Piu-Piu para o R. no livro de honra que ela me ofereceu (no fim escreveu "tia M." e "tio R."). E abracei vezes sem fim o meu Amor e dancei, dancei, dancei. Acabámos a noite perto das duas, com alguns amigos resistentes. Com a P. tive uma daquelas conversas mais nossas. A relembrar, a recomendar, a sentir. Vi-a feliz por mim, que estou feliz. Cantámos e tocámos juntas. Cantei e toquei com o R. E houve mais abraços.

À chegada a casa partimo-nos a rir (andar de elevador para cima e para baixo vestidos de noivos a descarregar a mala do carro às três da manhã é um must!). E de manhã, quando acordámos, ficámos extasiados a olhar um para o outro. E para as mãos que, com as alianças, ficam lindas. É uma coisa meio irreal, mas muito bonita de sentir.

Agora é Lua-de-Mel em Itália. Descanso, mimos e passeio, que é tão bom. E eu estou feliz, muito feliz.:)



PS - E agora percebo bem o charme que tem um homem com uma aliança de casamento no dedo... ;)