sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dos fantasmas

Avizinham-se, num destes próximos fins de semana, momentos interessantes de aprendizagem e conversa. Mas, tal como olho para esse tempo com esperança, temo também o que pode vir. Nestas coisas das descobertas, há sempre a hipótese de nem tudo correr bem e de darmos por nós em terreno desconhecido e completamente novo. Ou de olharem para nós como terreno desconhecido e completamente novo.

O problema, no meio disto tudo, são de novo os fantasmas que reaparecem na minha toca. Embora 'chutados' para o lado, ainda não desistem e continuam aqui na soleira da porta, à espera de conseguir entrar. São lixados os meus fantasmas, fazem-me puxar de todas as armas e mantêm-me num estado permanente de alerta, à espera do próximo embate.

Precisava de me sentar à sua frente, a enfrentá-los, para perceber e sentir, de uma vez por todas, que não têm já a força de outrora nem as mesmas 'condições de vida'. Precisava de falar, falar, falar até os rebentar de tédio, de susto ou outra coisa qualquer. Precisava de não sentir a ameaça no ar. Não consigo. Ainda não consigo. Mas sei que não quero mais sentir-me assim. 

Por isso, e embora pelo meio vá falar, falar, falar, que eu sei, aguardo sobretudo pelo que vem aí com a esperança (misturada de medo) de voltar à minha paz.




4 comentários:

R. disse...

Eu sou bom a enxotar fantasmas. Posso? :)

R.

a ovelha maia disse...

Os fantasmas são hologramas. Vão para onde os mandar. ;)

mf disse...

R.:
Estás recrutado. ;)

mf disse...

a ovelha mais:
Ora tens toda a razão. E eu já sei que a minha espada de néon os desfaz em pedacinhos. Um a um, lá desaparecem. ;)