S.: "Estás a ver porque é que eu acho que tu darás uma mãe tremenda? Porque tu vais estar lá!"
G.: "Tu não és complicada porque, ao contrário da esmagadora maioria das pessoas, jogas com as cartas na mesa à vista de todos. Curiosamente 'toda a gente' joga dissimuladamente e tu deste-te ao luxo de elaborar as tuas próprias regras segundo o que achas que deve ser."
G.: "Irra, maf!, é complicado apontar-te um defeito, sabias!?? (...) Tu pareces inalcançável para quem tem dois dedos de testa porque acumulas uma quantidade enorme de qualidades."
Fizeram-me chorar. Fizeram-me rir. Fizeram-me bem.
Às vezes é preciso ouvir/ler o que vai na alma dos outros para nos atrevermos a olhar o que está do outro lado do espelho. E o meu coração vai absorvendo estas e outras coisas. E, no meio do labirinto onde deu por si mesmo, não está a saber bem o que fazer com elas... Ou se calhar até sabe, não sabe é o porquê, o quando, o como, o onde... Se calhar, também não é importante. Como dizia a outra, "I like the sweet life and the silence, but it's the storm that I believe in..."
12 comentários:
As vezes faz falta, muita falta, ouvir a opinão dos outros, esta sem duvida deve ter sido muito boa de ouvir :)
São afirmações fortes. E olha, concordo com as três! ;)
O que fazer com elas? Ora ora, estás a achar a saída do labirinto de que falas... ;)
R.
Faz falta principalmente quando se aproveita... Mas não haverá grande dúvida em relação a isso, certo? :)
Só não percebi uma coisa. Não és a primeira a afirmar que não te mostras e só quem estiver preparado para ir a "jogo" é que te verá na realidade?
É preciso também confiares em ti!!
A tua opinião é a mais importante e não a dos outros ou o que eles julgam!!
Minhoca:
Foi, sim. Tão boa quanto (des)estabilizadora. Às vezes abanar é bom. :)
R.:
Com as três? Não sei se fique assim :) se assim :S, mas já sei o que me dirias.
Quanto ao labirinto, tens razão. Tenho a impressão que estou a sair dele, mas de uma forma totalmente inesperada. É isso que me está a deixar a cabeça à banda.
Beijo
Noya:
Eu aproveito tudo, o mau e o bom, logo, também aproveito isto, que é tão bom. :)
Expilica lá a tua dúvida, que eu não percebi a relação entre o que escrevi e o não me mostrar... Sorry, é do cansaço... :)
Pedro:
Tens razão. Mas enquanto eu não chego lá, vou-me vendo ao espelho nas palavras dos outros que eu sei serem verdadeiras. :)
Pessoas sábias, as com quem falaste!
Storyteller:
São, não são? É que não é muito fácil convencer-me de algumas coisas e elas, de alguma forma, andam a conseguir... ;)
mf,
não é do cansaço, é mesmo da minha escrita :)
É relativo a isto:
"G.: "Tu não és complicada porque, ao contrário da esmagadora maioria das pessoas, jogas com as cartas na mesa à vista de todos."
E confirmas através do post "Verdade 10" a (tentativa de) ideia que tentei construir no meu comentário anterior.
Desculpa, mais uma vez, a total incapacidade de explanar minimamente o que pretendo transmitir (a falta de leitura anda a dificultar-me a articulação verbal... :s)
Noya:
Agora percebi! :)
Eu tenho imensa dificuldade em me mostrar, é verdade, mas isso não significa que tenha dificuldade em me explicar. Isso significa que, se alguém se senta a conversar comigo e faz pergunta, eu respondo com toda a clareza e honestidade que conseguir: daí que, se quiser, percebe que cartas tenho na mão. Eu não escondo o que penso nem o que quero. Jogo limpo.
O problema está naquilo que eu não mostro porque não verbalizo. Aquilo que eu sinto, à medida que as coisas vão acontecendo, é que guardo para mim. Há aqui este campo, dos sentimentos mostrados, onde é muito difícil deixar alguém entrar. Há coisas que me é muito difícil exteriorizar, preciso de me sentir terrivelmente à vontade. É aí, no mundo das emoções, que estão as minhas muralhas.
Nunca me tinha apercebido da perspectiva que existe na Verdade 10, mas fiquei a pensar nela e por isso é que nasceu o post. É que, de vez em quando, aparece alguém que, apesar de perceber a distância que eu imponho (mesmo que não a queira por dentro), não desiste de se aproximar, mas se deixa andar por ali, sem stress, sem pressa, dando-me todo o espaço e tempo de que necessito. E, de repente, entra. :)
No fundo, é assim: o jogo é claro, toda a gente entende as suas 'regras', mas nem toda a gente tem os 'skills' necessários para o jogar...
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