Neste mês cresci por dentro, ao observar os outros. Saber que estão lá quando precisamos é diferente de sentir que estão lá quando precisamos. E eu, que não sou nada de pedir ajuda, porque a norma (é)era não me ajudarem quando preciso (tem destas coisas ser a 'cuidadora' de serviço), desta vez recebi-a de borla, mesmo sem a pedir. E numa quantidade avassaladora. O que me fez ficar a olhar, pelo que significou.
Às vezes, quando quero explicar as minhas dúvidas ou os meus medos, digo que a minha cabeça sabe, mas o meu coração não sente. Estas questões de ser ajudada enquadram-se bem aí. Sabia-me valorizada e querida e amada. Mas esta sensação de 'agora só tu contas, agora o importante és tu' mexeu muito, mas mesmo muito, comigo. Porque significa que sou vista e escutada. E que importa o que sinto e preciso.
O meu coração sentiu o que a minha cabeça sabia há muito. E quando o meu coração sente, e eu constato aí a diferença entre o que já vivi e o que vivo agora, atiro para longe as pedras que ainda encontro neste meu jardim. Fico mais próxima e sei que se nota. Fico mais feliz e sei que se lê em mim. E fico mais tranquila ao perceber que tudo mudou e que posso baixar as defesas e deixar-me sonhar com uma vida feliz. A minha.
1 comentário:
Pois importa.
Pois nota.
Pois lê.
:)
R.
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