segunda-feira, 21 de junho de 2010

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Posso voltar às minhas lides por aqui. Hoje acaba uma etapa de trabalho. Absolutamente esgotante, mas muito boa. Pelo trabalho, mas não só.

Neste mês cresci por dentro, ao observar os outros. Saber que estão lá quando precisamos é diferente de sentir que estão lá quando precisamos. E eu, que não sou nada de pedir ajuda, porque a norma (é)era não me ajudarem quando preciso (tem destas coisas ser a 'cuidadora' de serviço), desta vez recebi-a de borla, mesmo sem a pedir. E numa quantidade avassaladora. O que me fez ficar a olhar, pelo que significou.

Às vezes, quando quero explicar as minhas dúvidas ou os meus medos, digo que a minha cabeça sabe, mas o meu coração não sente. Estas questões de ser ajudada enquadram-se bem aí. Sabia-me valorizada e querida e amada. Mas esta sensação de 'agora só tu contas, agora o importante és tu' mexeu muito, mas mesmo muito, comigo. Porque significa que sou vista e escutada. E que importa o que sinto e preciso.

O meu coração sentiu o que a minha cabeça sabia há muito. E quando o meu coração sente, e eu constato aí a diferença entre o que já vivi e o que vivo agora, atiro para longe as pedras que ainda encontro neste meu jardim. Fico mais próxima e sei que se nota. Fico mais feliz e sei que se lê em mim. E fico mais tranquila ao perceber que tudo mudou e que posso baixar as defesas e deixar-me sonhar com uma vida feliz. A minha.


1 comentário:

R. disse...

Pois importa.
Pois nota.
Pois lê.
:)

R.