segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Daquilo que se é, daquilo que se gostava de ser

Não há lado de mim para onde me vire que não me ache um peso-pesado. Eu sou, toda eu, um peso-pesado. Mas esta certeza arrogante que trago no peito é tudo aquilo que gostava de não sentir nem saber.

Há dias em que daria tudo para ser menos cérebro, para ser menos coração. Dizem que a riqueza não traz felicidade e às vezes tenho para mim que a riqueza de pensamentos e sentimentos se enquadra bem aqui. Ser menos pessoa talvez me facilitasse a vida. Mas não posso arrancar pedaços de mim.

Agora, contudo, quando a vida me faz sentir isto, vou tendo consciência de que há uns quantos que gostam de mim exactamente assim. E lidam bem com o peso-pesado, mesmo quando este lhes cai em cima. Afinal, há quem tenha arcaboiço...


2 comentários:

R. disse...

Podia lá agora ser de outra maneira?!? Quem gosta, gosta de ti assim como és. E não desiste. Óbvio. E agora tem lá cuidado com o gancho de direita. :)

R.

mf disse...

R.:
Essa coisa do óbvio... ;)

Eu tenho cuidado com o gancho de direita, mas não sei se será suficiente. Quem anda nestas lides do Krav Maga sabe que, se o gancho de direita não funcionar, pode recorrer sempre a mil e um outros métodos... ;)

Beijo para ti...