quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Da paternidade

Tenho alguns amigos papás. E um deles é especial. Porque cada vez que olho para ele com os filhos, penso que um dia, se Deus me der rebentos, quero um companheiro que tenha parecenças com este pai que posso acompanhar de vez em quando. Tão somente porque quando fala dos filhos, o orgulho ou a preocupação deixam transparecer nos seus olhos o amor que leva dentro. Ele está profundamente presente na vida deles. É atento, preocupado e brinca como eu nunca vi brincar ninguém. E nota-se que não é uma brincadeira de ocasião, porque mal abre os braços tudo é riso e sorriso nos petizes, que reconhecem ali o mimo.

Papá, as crianças só têm um. E hoje já vai havendo por aí muitos homens que assumem de corpo e alma o direito de estar tão cravados na vida dos filhos como as mães. E por isso não têm vergonha nem preguiça em cuidar, às vezes até melhor do que as progenitoras. E não abdicam da partilha da ternura nem da participação na educação, recusando a ideia de que a sua obrigação é apenas monetária. Nem olham como dever o tempo que passam com eles. E só assim se é pai por inteiro, não é?


Mark Knopfler - Cannibals


Found at bee mp3 search engine


Esta é uma das minhas canções favoritas de sempre. E, nem de propósito, encaixa mesmo bem aqui...


6 comentários:

Pulha Garcia disse...

É. Mas é preciso toda uma aldeia para educar uma só criança...

mf disse...

Uma aldeia de corações...

DIABINHOSFORA disse...

Todas as crianças deviam ter direito a ter um pai assim! Quanto a ti, escolhe bem, se puderes, porque isso é uma coisa da maior importência.

Beijo

mf disse...

Diabinhosfora:
Bem-vinda!
Tens toda a razão... E eu vou tentar chegar lá. :)


PS - Nome interessante, o teu. ;)

Anónimo disse...

Oi.

Texto interessante este.

Ass: N aka Mocho

mf disse...

N.:
É, não é? Tu até conheces o gajo... ;)