Espanha cruza-se na minha vida ainda de outra forma. Um dia gostava de fazer a árvore genealógica da minha família e tenho a impressão que, sem surpresa, viria a descobrir uma costela castelhana por entre as minhas. A bem dizer, se o meu apelido fosse o correcto, eu teria o nome de uma cidade espanhola. Mas o meu avô paterno e respectivo irmão gémeo mudaram a ordem do destino: criados desde tenra idade por um padrasto a quem sempre viram como um pai, acabaram por adoptar o nome deste. Resultado: na aldeia do meu pai há duas famílias com o mesmo apelido, mas sem quaisquer laços de consanguinidade, e uma outra que aparentemente nada relaciona connosco, embora sejamos família. A bem dizer, eu gostaria de ter o meu nome espanhol. Porque mais vale um nome que nos lembra os safados dos castelhanos do que um outro que nos transporta para a santidade dos conventos.
É que, como li um dia (onde, senão em Espanha?): ‘Las niñas buenas van al cielo. Las niñas malas van a todos lados.’
4 comentários:
Já estou a imaginar:
"Ouriço de Guzmán y Saavedra" - !Que precioso! :)
E nunca ouviste dizer "De Espanha nem bons ventos..."? (a frase fica a meio porque já vejo os picos a tomar posição...).
R.
Boa viagem, boa menina má :)
R.:
Não acertaste, lo siento! Eh eh
Quanto ao resto: 'nem bom casamento'? Não há problema com os picos, eles estão sossegadinhos quanto a isso. Os homens serão sempre homens, independentemente da nacionalidade. Uns bichos esquisitíssimos que, por mais que se queira, não se entendem nem por nada! :)
LBJ:
Ui... Muy buena, sí! Muy mala, tanbién! :D
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