A Guizo tem toda a razão no que diz sobre este quadro. É uma explicação possível, pois claro, que a arte é democrática e abrange todos os pontos de vista.
Eu diria que, às vezes, deixamos de ver tudo à volta, dominados pela atracção irresistível de alguém. E o beijo, quando domina tudo, grava-se na carne, independentemente do que sabemos sobre quem está à nossa frente, e é sentido mesmo sem ser sentido, mesmo que o mundo esteja de permeio. Como se diz aqui, 'Ninguém esquece um corpo que teve/nos braços um segundo - um nome sim.'
Este quadro trouxe-me à memória uma canção da Tracy Chapman. A música a traduzir a imagem.
Tracy Chapman - You're the One
6 comentários:
Concordo com o teu ponto de vista,e sem duvida "E o beijo, quando domina tudo, grava-se na carne, independentemente do que sabemos sobre quem está à nossa frente" :)
Adoro adoro esse quadro! Como quase todos do Magritte, genial. O poder do beijo é algo que entra, sem dúvida, no campo da metafísica.
Minhoca:
Ora... :)
Princesa Canela:
Este quadro transcende a nossa visão e faz-nos pensar, não é?
Obrigada! Que simpatia!!!
Um abraço*
Guizo:
Bem-vinda! E de nada! Eu gosto de quem me faz pensar. ;)
Enviar um comentário