sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Feliz Natal...
Ou com vontade de pensar...
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
40
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
25
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O que me faz pensar
"a vida tem estranhas maneiras de nos fazer ver que não ousar seguir o nosso amor é a verdadeira fragilidade".
Eu penso que, quando se pensa em partir para um futuro de mão dada com alguém, há que fazer bem o trabalho de casa. Conversar até à exaustão sobre tudo, mesmo o que incomoda ou magoa. Observar-se a si mesmo e ao outro. Pensar se o que se quer coincide com o que se tem. Não chega viver dias idílicos, é preciso usar a cabeça. Depois, se o caminho for para ser trilhado a dois, apostar no eterno. Há uns dias atrás, dizia-me um casal que saberem que tinham prometido ficar juntos para sempre (de verdade, saído do fundo do coração) era um descanso. Porque sempre que tinham dificuldades, nunca pensavam em desistir, em abandonar ou em serem abandonados, mas sim em como ultrapassar mais um obstáculo. E, a cada um que surgia, sentiam-se mais fortes.
Eu acredito que um casamento só vale a pena se for vivido com esta força de quem quer muito ficar junto para sempre. Como acho que quem pensa que a vida é feita obrigatoriamente de 'casa-descasa' (ai, nada dura para sempre) perde muito.
Tenho-me lembrado de que, há um ano atrás, conversei várias vezes com amigos que me diziam que devia tentar qualquer coisa que aparecesse porque podia ser que resultasse. E que me devia deixar de sonhar com o Amor e com uma relação sólida, porque isso não existia. E eu respondia que, ou era a sério ou não era. Que eu não era descartável e não queria quem se achasse também descartável. E que só valia a pena envolver-me com um Homem que me quisesse com todas as suas forças e sem tempo marcado. E encontrei...
Às vezes, eu e o R. comentamos que, quando começámos a namorar, sabíamos bem o que cada um de nós queria e ao que ia. É bem verdade. Foi jogo limpo desde o início, sempre, que nem eu nem ele sabemos jogar de outra maneira. E é esse mesmo jogo limpo que me faz acreditar que nós, se quisermos, podemos chegar longe de mão dada. Tão longe quanto as nossas vidas permitirem.
Foi por isso que aqueles dois textos me chamaram a atenção. Eu acredito no casamento para sempre e não penso ter outro de outro tipo qualquer. E hoje, com o R. a meu lado, sinto que não há medo que me torne frágil e me impeça de seguir o meu Amor.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
A ironia das ironias...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Dos encostos
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Desassossego
Sei, contudo, que depois da tempestade vem a bonança e que há coisas que, de facto, não importam nada para a minha vida. E por isso, dê lá por onde der, eu sei que me ergo e avanço em paz, deixando para trás as migalhas.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Solidão acompanhada
No meio de tudo isto, apercebo-me de que a conversa esconde muitas vezes uma imensa solidão. E que é ela que traz para a rua, que impele a procurar alguém com quem conversar, que leva a pedir, subtilmente, mimo.Toda a gente precisa de mimo. E às vezes basta um sorriso para que ele se faça sentir.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Fds 2
:)
Fds 1
Uma: "Parabéns!" E um abraço apertado.
:)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
VAMOS LÁ, Ó MALTA!
Dos fantasmas
O problema, no meio disto tudo, são de novo os fantasmas que reaparecem na minha toca. Embora 'chutados' para o lado, ainda não desistem e continuam aqui na soleira da porta, à espera de conseguir entrar. São lixados os meus fantasmas, fazem-me puxar de todas as armas e mantêm-me num estado permanente de alerta, à espera do próximo embate.
Precisava de me sentar à sua frente, a enfrentá-los, para perceber e sentir, de uma vez por todas, que não têm já a força de outrora nem as mesmas 'condições de vida'. Precisava de falar, falar, falar até os rebentar de tédio, de susto ou outra coisa qualquer. Precisava de não sentir a ameaça no ar. Não consigo. Ainda não consigo. Mas sei que não quero mais sentir-me assim.
Por isso, e embora pelo meio vá falar, falar, falar, que eu sei, aguardo sobretudo pelo que vem aí com a esperança (misturada de medo) de voltar à minha paz.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Saudades
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
9
If you're a cowboy I would trail you,
If you're a piece of wood I'd nail you to the floor.
If you're a sailboat I would sail you to the shore.
If you're a river I would swim you,
If you're a house I would live in you all my days.
If you're a preacher I'd begin to change my ways.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
If I was in jail I know you'd spring me
If I was a telephone you'd ring me all day long
If was in pain I know you'd sing me soothing songs.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
If I was hungry you would feed me
If I was in darkness you would lead me to the light
If I was a book I know you'd read me every night
If you're a cowboy I would trail you,
If you're a piece of wood I'd nail you to the floor.
If you're a sailboat I would sail you to the shore.
If you're a sailboat I would sail you to the shore.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Há um ditado que diz...
Tenho andado, nos últimos meses, tão absorta nas mil e uma coisas que faço, que fui deixando para trás alguns pontos que descobri e comecei a praticar. Um deles, a capacidade de dizer 'não', em vez de me sujeitar a tudo. Outro, a capacidade de me defender de quem me faz mal, ao invés de me encolher num canto.
Dá-se o caso de terem chegado as férias e com elas ter acabado uma série de coisas. E embora o ano lectivo tenha começado em força, com novo 'monte' de trabalho, o espaço é maior e as prioridades começaram, lentamente, a mudar. Vai daí, e por força das circunstâncias, comecei de novo a centrar-me em mim. E a dizer não e a defender-me. E, volto a dizer, há sempre quem me subestime e ache que pode abusar (suponho que aconteça mais ou menos a todos, mas eu só sei de mim). Só que, como esta toca por aqui já tem um sistema anti-míssil, quem tenta dar acaba por levar de volta. E, embora me saiba bem esta capacidade de defesa e olhe para ela como uma das minhas conquistas mais preciosas, é desgastante, muito desgastante, sentir-me em guerra.
Esta semana acaba num clima de meia paz já instalada, mas foi muito complicada para a minha cabeça. No entanto, acabo-a de pé e isso é bom.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Das escolhas
Chegou a hora de começar a largar. Devagarinho, de mansinho, para que o alívio se instale sem pesos. Sem pressa, mas depressa, que já deveria ter sido ontem, há duas semanas, há três meses. Estou cansada de puxar um carro carregado. Foram anos intensos, cheios de entusiasmo, mas também de um trabalho gigantesco. E agora reflecte-se na vontade de largar, de não fazer mais nada.
Ainda não larguei e já comecei a sentir a acalmia a instalar-se. Tão só porque decidi. Optei por mim, pela minha saúde mental, pelo tempo que por agora não tenho, pelo meu trabalho, pela minha vida. Ganhou a vontade de recuperar o meu espaço. Às vezes sabe bem pensarmos em nós e cuidarmos de nós. Afinal, viver passa (muito) por aí.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Ai que nervos...
Hoje aconteceu-me isto. Mas a 'Su Celência' do outro lado não sabe dos picos. E também não levou com eles. Foram facas afiadinhas, mesmo. Em cheio, que eu não me ensaio nada. Meteu-se com a pessoa errada...
..
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
E é só isto...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Dos fantasmas
Não deixo, no entanto, de revisitar alguns fantasmas de vez em quando. Espero que um dia desapareçam para sempre, mas por agora, vão surgindo aqui e ali. Fazendo-me cair em velhos vícios, em velhas dores. Dão-me medo, esses fantasmas que se colam à pele como se não quisessem abandonar o antigo ouriço que era a sua casa. Dão-me medo porque penso que posso voltar ao que era e isso não seria bom. Aprendi a cuidar de mim mesma e não gostaria de sentir que volto a perder-me de mim.
Tenho, contudo, a noção de que é a consciência dos fantasmas e destes medos me impede de resvalar do volta para o fundo do poço. Hoje sou capaz de descobrir, nas minhas atitudes, o que me põe na corda bamba e faz soar todas as campainhas de alarme. E a partir daí posso arregaçar as mangas e ajudar-me a encontrar de novo o caminho.
Parece fácil, mas não é. Nada, nada fácil, na medida em que mexe com dores e tudo o que mexe com dores é muito assustador. Porque implica recordar todo caminho do Inferno que já se trilhou.
Mas hoje já não me sinto sozinha no caminho. Ao contrário de antes, tenho o sentimento de que, por mais que caia, ou resvale ou me desequilibre no caminho, há várias mãos a ajudar, vários ouvidos dispostos a ouvir. E há um 'eu' bem mais forte.
E assim vou ganhando, pouco a pouco, aos meus fantasmas. Já não sou a mesma e eles ainda não descobriram isso. Mas eu chego lá...
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Do inesperado que nos acontece
Parabéns, R.
sábado, 18 de setembro de 2010
...
Mas eu chego lá...
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Os ETs e os atípicos
Depois fiquei a pensar naquilo. Se há uns tempos atrás me tivessem dito algo semelhante, tenho para mim que não acharia piada nenhuma. Sentia-me um ET, lembram-se? Pois agora não me soou a nada estranho. Talvez porque hoje me sinto muito bem na minha pele, nas minhas escolhas, às vezes estranhas, na forma como penso e reajo.
Atípica? Sou, pois. E não é que é bem bom?
:)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Das férias
As férias foram boas para descansar. Este foi um dos primeiros anos, desde há muito, que não levei computador atrás de mim. O que fez com que tivesse mais tempo para ler e para ver o tempo escoar-se devagarinho, ao sabor do sol a levantar-se e a deitar-se.
As férias foram boas sobretudo por outras coisas. Foram um tempo para estar. Para poder passar dias a fio na companhia do R., sem ter horários, comboios, distância entre nós. Serviram, por isso, um propósito bom: o de dar tempo para aprofundar e fortalecer. Para passear, conversar, mimar. Para sentir e fazer sentir. Para amar, eu diria.
Foram também um tempo para novas descobertas. Isto de ter uma relação já com algum tempo leva-nos, a determinada altura, a sair do casulo e a querer conhecer quem está lá do 'outro lado'. Devagarinho, começámos a abrir portas, a entrar e a deixar entrar. E é bom quando é bom. E ainda quando não é bom, não deixa de ser bom: às vezes, é nos desencontros e nas ocasiões falhadas que vou conhecendo mais de mim, que vou conseguindo perceber mais esta teia que tenho no cérebro/coração. E cresço, e enterro mais os pés no chão, à procura de me entender melhor.
No meio de tudo, o que importa é essa capacidade que vou tendo de não me perder de mim, de não deixar de olhar para dentro. Tenho para mim que só quando sabemos quem somos e como funcionamos é que arranjamos espaço para sermos felizes e para fazermos alguém feliz.
sábado, 31 de julho de 2010
Aviso
;)
domingo, 25 de julho de 2010
Do Amor
Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue, bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca, nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada, mas nada
Te faz contente, me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca, talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Há amor de certezas
Que não trará dor
Amor que afinal
é amor, sem amor
O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente
É acabar de maneira igual
E recomeçar
Um amor diferente
Sempre, para sempre
Para sempre
sábado, 24 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Lá acontece
Como um Ouriço irritado. Muito raro, mas lá acontece. Como quando marcam compromissos comigo e não aparecem. Foi ver-me, há uns dias, a lançar picos em forma de setas, para cima de uma estagiária que entende fazer o que quer. Agora anda mansinha, mas também, depois de ficar cheia de buraquinhos, tipo passador do leite, por causa dos picos...
Sou má? Não. Agora não deixo é que me pisem os calos ou façam de mim gato-sapato.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Da mudança
Sorri, a esta frase. De há dois anos para cá, houve em mim mudanças profundas, algumas radicais, e é natural que os meus pais, que sempre me conheceram de uma determinada forma, ainda fiquem abananados de vez em quando. Mas sabe-me bem conseguir ser cada vez mais eu, mais autónoma, mais livre. É tão bom não ter nós a amarrar-nos os pensamentos e os sentimentos...
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Das invisibilidades
domingo, 18 de julho de 2010
Da solidão
sábado, 17 de julho de 2010
Correrias vs descanso
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Update 2
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Update 1
Se calhar era por causa do vestido cor-de-rosa com sandálias azuis e carteira a combinar as duas coisas. Muito fashion, na opinião de uma amiga, que me considerou digna das lentes do Alfaiate. Nem tanto, acho eu, mas ri-me outra vez.
Quero dias quentes, para poder andar de vestido leve e sem mais nada. Como hoje.
Sabe bem sentir-me assim menina, por dentro e por fora.
PS - Este post também podia ter por título 'Post mesmo à mulher...'
terça-feira, 13 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Recado (XXXI)
Acho que nunca o tinha dito assim aqui, de forma tão escancarada e tão clara. Não somos, nem tu nem eu, de gritar aos sete ventos o que nos vai dentro. Muito do que vivemos e sentimos guardamos para o espaço entre nós e que é pouquíssimas vezes partilhado com outros.
Mas hoje, depois de lidar com desamores alheios, lembrei-me de ti e veio-me à cabeça que entre nós não há hipótese de sucederem determinadas coisas. Dei por mim a dizê-lo em voz alta, para os meus botões. Com uma certeza brutal.
E apeteceu-me escrever aqui que te amo. Muito. No meio de tantas tempestades, sou uma mulher de sorte, de muita sorte por te ter, por te amar, por ser amada por ti.
Quero-te para mim. Quero-me para ti. Para sempre.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Do tempo e do que fazemos com ele
Como diz a Ana, "aborreço-me sempre com aqueles que dizem que o tempo cura tudo, como se o tempo fosse um comprimido para a dor, para a desilusão, para o desamor. O tempo não cura nada se não fizermos nada com ele." E fazer alguma coisa com ele é pôr os pés ao caminho, ao invés de se ficar a lamentar o que correu mal, quem nos fez mal e como é má a vida. Sentar-se é perder, é contribuir para a tornar ainda mais má.
Costumo dizer que a única coisa que não gostava que acontecesse quando for já velhota e olhar para trás na minha vida é ficar a pensar que perdi o meu tempo e não tive uma boa vida porque não lutei por ser feliz. Tudo menos isso. Porque isso significa que não investi em mim.
terça-feira, 6 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Vamos fazer o que ainda não foi feito
Esta canção tem-me andado a martelar a cabeça. Não sei bem porquê. (Ou melhor, até sei. E muito bem.)
E eu sou mais do que te invento
A tua sombra é o lugar onde me deito
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Ao sol
Por outro lado, nestes dias tenho tido também tempo para poder dormir livremente, para passear sem precisar de me preocupar com nada, para trabalhar sem precisar de pensar. Pouco a pouco vou regressando ao sítio, percebendo que, se há coisas que já não posso fazer, uma delas é não descansar um mínimo que seja.
Apesar do cansaço, têm sido dias bons, estes. De novas descobertas, de caminhos (finalmente) trilhados. O peso do meu cansaço é diametralmente oposto à leveza do meu sossego. E estou a gostar de mim assim. De alma cheia, a olhar o sol.
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Back
Neste mês cresci por dentro, ao observar os outros. Saber que estão lá quando precisamos é diferente de sentir que estão lá quando precisamos. E eu, que não sou nada de pedir ajuda, porque a norma (é)era não me ajudarem quando preciso (tem destas coisas ser a 'cuidadora' de serviço), desta vez recebi-a de borla, mesmo sem a pedir. E numa quantidade avassaladora. O que me fez ficar a olhar, pelo que significou.
Às vezes, quando quero explicar as minhas dúvidas ou os meus medos, digo que a minha cabeça sabe, mas o meu coração não sente. Estas questões de ser ajudada enquadram-se bem aí. Sabia-me valorizada e querida e amada. Mas esta sensação de 'agora só tu contas, agora o importante és tu' mexeu muito, mas mesmo muito, comigo. Porque significa que sou vista e escutada. E que importa o que sinto e preciso.
O meu coração sentiu o que a minha cabeça sabia há muito. E quando o meu coração sente, e eu constato aí a diferença entre o que já vivi e o que vivo agora, atiro para longe as pedras que ainda encontro neste meu jardim. Fico mais próxima e sei que se nota. Fico mais feliz e sei que se lê em mim. E fico mais tranquila ao perceber que tudo mudou e que posso baixar as defesas e deixar-me sonhar com uma vida feliz. A minha.
domingo, 20 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Para quem acompanha o Mundial
Aqui:
http://www.marca.com/deporte/futbol/mundial/sudafrica-2010/calendario.html
domingo, 13 de junho de 2010
R.
Vale-me outra sombra, que me acompanha os dias. Não dependo dela para avançar no meu caminho (é tão bom não depender), mas sinto-a nas minhas costas a sustentar-me o passo. E, nestas ocasiões, arma uma barreira à minha frente, agiganta-se perante as outras sombras e dá sapatada em todas, impedindo-as de ocupar o espaço daquilo que há-de vir. Assim me ajuda a colocá-las na berma e a voltar à tranquilidade. E passo por todas, a cada dia mais pequeninas, de novo em paz.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Dos filhos que se perdem, dos filhos que se ganham
Num dia de sábado de manhã, tinha eu saído com as minhas colegas e recebo um telefonema dela. Aflita, cheia de cólicas, e eu longe, embora já de volta a casa. Pouco depois outro telefonema. A A., sozinha em casa com a filha, tinha entrado em trabalho de parto. Aos sete meses, a bebé nasceu, mas morta.
Foi a primeira vez que lidei com o pesadelo do aborto mesmo ao pé de mim. Um horror, que não há outra maneira de o descrever e que não consigo pôr em palavras, pela solidão e desespero em que ocorreu. Ao chegar à clínica, onde a fomos aguardar, apanhámos a A. a entrar na sala de partos. Lembro-me de um olhar e de uma mão me segurar e me dizer: 'Cuida da I.'
Horas mais tarde, nos braços do pai, a I. agarrou-se a mim. Foi uma tarde passada com ela, a ver as flores e os animais, a tentar sossegar-lhe o medo daquilo que não percebia. Foi nos meus braços que acalmou e deixou que o médico a examinasse por causa da febre que trazia, foi comigo que foi fazer o despiste da malária, foi no meu colo que adormeceu, em casa, foi lá que me contou o que tinha visto (abençoados dois anos que não nos permitem perceber tudo).
A A. voltou, como eu voltei, para Portugal. Sem a filha mais nova, que deixou lá, com o coração completamente amarfanhado. Ainda hoje, no trabalho, uma vela acompanha-lhe o ritmo dos dias. 'Quando a acendo, sinto a minha menina comigo.'
A A. disse-me hoje que está grávida de novo. Um misto de alegria e medo no olhar. Recebeu um abraço, um sorriso imenso de quem lhe quer bem. Para que consiga pôr a alegria onde até há pouco tempo só conseguia sentir dor. Para que consiga viver esta gravidez em paz.
Daqui a sete meses espero escrever aqui que tem um bebé nos seus braços.
E, nem de propósito, ao ir ao 'I Can Read', aparece-me isto à frente...
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Ó gajos do meu blog
Como sei? Olhem lá os ensinamentos de Cícero, traduzido por D. Pedro (o Infante, da Ínclita Geração, não o apaixonado de D. Inês):
"Por que os oficios nom som semelhantes nas idades desvairadas, que hũus perteecem aos mancebos, e outros aos velhos, convem que fallemos algũa cousa desta desvairança. (...) E principalmente a hidade da mancebia deve seer refreada de husar de torpes delectaçõoes, e deve seer acustumada a trabalho e a paciencia assi da alma como do corpo (...). E quando quiserem afloxar suas voontades e darensse a algũu prazeres, guardemsse de destemperança, e lembremsse da vergonha." (Livro dos Oficios de Marco Tullio Ciceram)
Por isso, meus caros, agora que o fim de semana se aproxima, toca a enterrar a cabeça no trabalho e nada de folias...
Como nada é dito sobre mulheres, meninas divirtam-se!
;)
terça-feira, 1 de junho de 2010
...
domingo, 30 de maio de 2010
Recado (XXX) ou Interrupção na Ordem de Trabalhos ou O que um fdp devia ouvir de viva voz
Tens saudades minhas? Paciência. Já não és o primeiro de quem digo que sabe o que perdeu. E perdeste mesmo. Estou bem, agora, muito bem. Feliz. De pé, como nunca estive. Há um eu que desconheces e também nunca vais conhecer. E tenho a meu lado um Homem como deve ser.
Outro dia, na brincadeira, falava-lhe de um livro onde um gajo dizia a outro para admirar e cheirar as flores que quisesse, mas nem sequer se atrever a chegar perto da sebe do seu jardim. Rimo-nos quando lhe disse que podia, nas conversas de amigos, 'informar' os outros do mesmo. Ontem falaste-me de flores e lembrei-me desta conversa. E pensei que não tem de informar ninguém, porque é a própria sebe, espinhosa como é, que impede qualquer um de chegar perto. São minhas as flores e é a ele que ofereço o seu perfume.
Enquanto me voltava na cama, incomodada pela parvoíce de que te lembraste, foi a almofada dele que puxei para mim. E foi no seu peito, presente na ausência, que pousei a minha mão e descansei a minha cabeça. E adormeci sossegada.
Texas - In demand
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Update
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Visto na rua
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Quente
terça-feira, 11 de maio de 2010
Hoje
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Ora cá estamos todos na paz de Deus
sábado, 8 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Isto de ir directamente ao 'Boss' tem muito que se lhe diga...
Da solidão do silêncio
terça-feira, 4 de maio de 2010
Não percebo
Eu até gosto da publicidade. Acho que está chamativa, até interessante em algumas coisas. Mas não consigo perceber este cartaz que por aí anda. Mas há alguém que ache que a sua intimidade é para todos? E o que significa, neste contexto, 'Quando esse dia chegar, não lhe fales'? Quando chegar o dia em que alguém ache que a sua intimidade não é para todos, isso é mau? Mas agora somos um produto para qualquer um(a)?
Enfim...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
...
domingo, 2 de maio de 2010
Dia da Mãe
sábado, 1 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Dar e receber
Aqui há uns dias, ouvi uma frase que me fez pensar: "Receber é dar ao outro a possibilidade de dar."
Fiquei a pensar num dos meus vícios de comportamento, precisamente o dar sem limites e a dificuldade em receber ou pedir ajuda. Bom... já não é um vício marcado, porque tenho vindo a aprender a não dar sem limites e a deixar que me dêem. "Habitua-te!" é o que vou ouvindo de vez em quando.
E é bom, descobri. Diria que fica tudo mais equilibrado: ao aceitar o que nos querem dar estamos a contribuir para que o outro não se converta em egoísmo e nos olhe sempre como alguém com valor que há que apreciar.
Nestas coisas de relações, sempre achei (embora não pusesse bem em prática) que amar era dar e receber. E continuo a achar. Pelo que é muito bom agora fazer da teoria prática...
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Recado (XXVIII)
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir
Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Às vezes só a cinza que sobrou
Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Não sei bem o caminho, mas não faz mal
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Ontem
Um bom dia de anos, portanto, como já não tinha há muito. Muito confuso, a princípio, porque houve momentos que me apanharam desprevenida. Isto de dar por mim, de repente, a ter dois bolos de aniversário e mimo só para mim baralhou um bocadito os neurónios cá dentro. Muito provavelmente porque há falta de hábito e muitas vezes o mais difícil é mesmo habituarmo-nos às coisas boas.
Mas tenho vindo a aprender a receber. No meio do stress, deixo acontecer e relaxo. E com isto vem ao de cima o amor. O que sinto e o que sei que sentem aqueles que andam à minha volta. E não há melhor.
Um dia bom, o de ontem. Daqueles de guardar na memória.
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Finalmente!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Dos amigos (2)
domingo, 18 de abril de 2010
O que as crianças sabem
Ontem, fizeram uma casa com uma coisa pendurada, disse-me a mana. "Sabes o que é isto aqui por cima da estrada, mamã? É aquela máquina que multa os carros quando eles vão muito depressa."
Saem-se com cada uma...
sábado, 17 de abril de 2010
Ser amada
No entanto, depois há aqueles momentos em que resvalo por mim abaixo e fico a olhar, a sentir, a viver. Às vezes em presença, às vezes em ausência. Não resisto e portanto baixo as defesas. Sinto com clareza mais uma pedra a cair da muralha já tão destruída. E a cada momento de deslumbramento fico mais segura, mas pacificada nos medos, mais confiante nesta nova forma de amar que vivo.
Isto é o que dá uma nuvem vulcânica que encerra aeroportos e nos faz ficar com saudades...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Dos amigos (1)
A palavra é mesmo compreensão. É podermos falar sabendo que do lado de lá, ao invés de vir um 'não sei se é assim' ou um 'devias era fazer isto ou aquilo' está alguém que diz 'Compreendo. O que estás a dizer é isto e faz sentido.' Ser muito inteligente ou pensar muito faz disto. É muito frequente, quando converso com alguém, dar por mim a encolher os ombros mentalmente, ao mesmo tempo que penso 'olha, mais outro que acha que sabe o que eu sinto e não ouve o que eu estou a dizer'.
Talvez por ter esta consciência tão brutal de que se contam pelos dedos de uma mão as pessoas onde consigo espelhar a minha alma, qualquer uma delas faz-me uma falta imensa e agarro-me como uma lapa a todas. Não quero perder nenhuma, todas são espaço, refúgio meu onde descanso, onde me encontro, onde me pacifico.
É tempo, agora, de mudança a este nível. Começa a desenhar-se uma nova fase onde uma destas relações vai mudar. E eu aguardo o que aí vem com calma, ainda que não saiba o que vai acontecer ao certo. Ecoa só na minha cabeça um 'tu não me vais perder'. Que me sossega.
Há amigos assim. Que valem ouro.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Dos sonhos
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Do que me diverte
Volto e sorrio nesta cidade onde desde sempre tenho registado pormenores engraçados. Coisas que guardo e que me sabe bem recordar. Tenho vindo a gostar cada vez mais de andar de transportes públicos. Pelo que se observa, pelo que se aprende.
Hoje foram duas senhoras a sair do metro. Procuravam uma porta para passar o cartão (estão a ver aquelas portinholas que abrem e fecham em cada saída de metro?). Uma vermelha, outra também. Uma estava verde. Aquela mais larga, destinada a carrinhos de bebé ou malas, por exemplo. Mas não saíram por aí porque uma comentou: 'Essa não! É para grávidas!'
Quase me escangalhei a rir. Valha-me Deus, se uma grávida precisasse de sair por aquela porta seria gigante!
domingo, 4 de abril de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Dos amores
Depois dos ânimos serenados, toca a embalar a pequenina, que dormia sossegadinha no berço. Primeiro desatou a cantar o 'Atirei o pau ao gato'. Depois, calou-se. Até que recomeçou a cantar. Mas desta vez uma única palavra: "Póóóóóting... Póóóóóting..." Que é como quem diz 'Sporting'. Valha-nos Deus... Nem um dia e a cachopa já está a ser doutrinada para ser alface... ;)
sábado, 27 de março de 2010
Nasceu!
E esta tia olha para ela e criou aqui no coração mais um espaço de gigante. Só dela.
:)
sexta-feira, 26 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Hoje acordei assim
terça-feira, 16 de março de 2010
Recado para mim mesma (XXV)
"...arranjaste um gajo
que não só não precisa de
e não te quer sacar cada centelha de energia
como é perfeitamente capaz
de te dizer 'amo-te'
sem acrescentar um 'se'
à frente."
Update
Entretanto o único dente do siso que tenho (ainda bem que é só um, porque com as carradas de juízo que tenho, se tivesse os quatro não havia altar onde coubessem os meus pés), está a dar-me trabalho. Infecção, tratamento, nova infecção. Eu a querer trabalhar e o gajo a não deixar. Não me está a apetecer cortar o mal pela raiz (literalmente falando, eu diria). Vamos lá ver se escapo...
Por fim, a sobrinha não quer nascer. A mana está com um barrigão enorme às 39 semanas e os médicos dizem que está tudo muito atrasado e que ela pode ainda demorar duas semanas mais (pelos vistos, só ás 41 é que induzem o parto). Faz-me lembrar uma certa tia que ela tem e que, segundo conta a vovó, ficou lá dentro todo o tempo que pôde, nascendo em véspera de dia de revolução. Sob protesto, portanto, como eu digo. Ela bem sabe o bom que é o quentinho...
quinta-feira, 11 de março de 2010
Dos olhos dos pais
Hoje tive direito a uma espécie de repetição. Ter a mamã em casa da mana (vem aí sobrinha!) implica ter papá sozinho em casa, à espera de companhia. Foi um almoço, um café e um passeio de conversa. Onde ele me foi perguntando dos meus amores, de como estou, de como está tudo. Onde me foi falando do que acha de mim e da forma como me relaciono com os homens. Olhos de pai a quem não conto muitas coisas, mas que vai sabendo alguma coisa de mim. A meio da conversa, e a propósito dos que já passaram pela minha vida, a frase foi: 'Nenhum deles te merecia'.
Às vezes, é nestas pequeninas frases lançadas no meio de grandes conversas que percebemos como nos vê quem nos deu a vida.
segunda-feira, 8 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Da velhice
Hoje de manhã, nas escadas (nas casas antigas ouve-se tudo), a cachopa falava com a sua vizinha do lado e deu-lhe a notícia. A senhora, já de bastante idade, não reagiu bem. Ficou desgostosa, dava para perceber. Naquela angústia tão própria de velhotes que, por viverem sozinhos, sentem que perderam um apoio importante.
Por algumas razões, sou muito sensível a coisas como estas. A esta solidão abandonada ao fim de uma vida inteira. Apetecia-me subir e abraçar aquela velhota. Dizer-lhe que, apesar da perda, vai ficar bem. Pelo menos, assim espero...
terça-feira, 2 de março de 2010
Estou...
Dos confrontos
Costumo dizer, quando falo de mim mesma, que há aquilo que a minha cabeça sabe e há aquilo que o meu coração sente. Bom, bom, é quando os dois se põem de acordo e eu sei e sinto por dentro o que sei. Mas nem sempre isto acontece. E por isso deparo-me agora com duas estranhas situações.
Primeiro, ando-me a confrontar com coisas que sei que sou, mas não sinto como deveria. Por norma coisas positivas que, como é óbvio, nestas coisas da auto-estima, temos a mania de relegar para segundo plano as nossas qualidades. E não, não se trata apenas de um certo senhor que se lembra de me lembrar essas coisas. São várias as pessoas que, por via das conversas que vamos tendo, me vão dando assim umas chapadas valentes. Têm mais fé em mim do que eu mesma, mas estão a ajudar-me a fazer caminho. Ao fim de umas boas sovas, começamos a pensar que se calhar têm alguma razão, não é?
Segundo, ando a confrontar-me com medos fundos, vindos lá das profundezas do meu poço. Aqueles medos mais básicos em mim (cada um tem os seus), que travam o passo e me obrigam a respirar fundo antes de avançar. Interessante, interessante, contudo, é deparar-me com o estranho facto de eles, aparentemente, não terem razão de ser. É que, quando surgem (e alguns têm surgido de forma violenta), nada acontece como o meu coração assustado prevê. E isto está-me a fazer perceber que há coisas que não se repetem e que há medos que posso deixar de ter.
Bem vistas as coisas, a cabeça e o coração estão a começar a encaixar-se a sério. E aqui é que a estranheza se instala. Não estou habituada a olhar para a minha vida vendo-me como uma pessoa merecedora deste equilíbrio de quem sabe aquilo que é e aquilo que vale. E muito menos merecedora desta paz nascente onde os medos infundados não têm lugar.
É estranho, mas é real e está a acontecer. E sei que, se continuar a caminhar bem, como até agora, aquele medo último de tudo isto se desvanecer num ápice também pode desaparecer. Há ainda muito a fazer, mas eu chego lá...
segunda-feira, 1 de março de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
25
I can withhold like it's going out of style
I can be the moodiest baby and you've never met anyone
Who is as negative as I am sometimes
I am the wisest woman you've ever met.
I am the kindest soul with whom you've connected.
I have the bravest heart that you've ever seen
And you've never met anyone
Who's as positive as I am sometimes.
You see everything, you see every part
You see all my light and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here
I blame everyone else, not my own partaking
My passive-aggressiveness can be devastating
I'm terrified and mistrusting
And you've never met anyone as,
As closed down as I am sometimes.
You see everything, you see every part
You see all my light and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here
What I resist, persists, and speaks louder than I know
What I resist, you love, no matter how low or high I go
I'm the funniest woman that you've ever known
I'm the dullest woman that you've ever known
I'm the most gorgeous woman that you've ever known
And you've never met anyone
Who is as everything as I am sometimes
You see everything, you see every part
You see all my light and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here
(You see everything, you see every part)
And you're still here
(You see all my light and you love my dark)
And you're still here
(You dig everything of which I'm ashamed)
(There's not anything to which you can't relate)
And you're still here...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Síntese da felicidade
Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Daquilo que se é, daquilo que se gostava de ser
Há dias em que daria tudo para ser menos cérebro, para ser menos coração. Dizem que a riqueza não traz felicidade e às vezes tenho para mim que a riqueza de pensamentos e sentimentos se enquadra bem aqui. Ser menos pessoa talvez me facilitasse a vida. Mas não posso arrancar pedaços de mim.
Agora, contudo, quando a vida me faz sentir isto, vou tendo consciência de que há uns quantos que gostam de mim exactamente assim. E lidam bem com o peso-pesado, mesmo quando este lhes cai em cima. Afinal, há quem tenha arcaboiço...