quinta-feira, 2 de abril de 2009

Forca

Descobri que ainda tens o condão de me fazer chorar. Mas isto já foi chão que deu uvas. É desta que te tiro da minha cabeça, da minha poesia, do meu sonho. Chorei primeiro e zanguei-me depois. Comecei a agigantar-me como nunca fiz antes. Como nunca me senti antes. Não quero mais isto, há coisas que não valem a pena. Os círculos que a minha vida teria contigo são uma dessas coisas. E, por isso, é hora urgente de pôr cobro a isto. A ti. Para poder voar definitivamente livre. Vai ser brevemente. Doa o que doer. (Provavelmente nem vai doer assim tanto.)

2 comentários:

Anónimo disse...

Aiiiiiii. Estou arrepiada só de ler estas tuas palavras. Podia ter sido eu a escrevê-las exactamente hoje, agora, neste momento... E dói tanto...
Se souberes de alguma maneira que me faça esquecê-lo, por favor diz. Não aguento mais!

mf disse...

Anónima:
Pensa no que deste e no que recebeste em troca. Provavelmente vais ver uma balança desequilibrada. E acções aparentemente inócuas que, pensando bem, faziam mal. Procura quem te mostre a realidade que ele era (e não o sonho que trazes na tua cabeça). Zanga-te com o que foi a tua vida. No dia em que te zangares em vez de desculpares vais começar a ficar bem. E vai deixar de doer assim.
Abraço