domingo, 5 de abril de 2009

Ontem (III)

Há duas semanas, apareceu-me um problema de saúde chato (embora não grave), que já não me afectava há mais de uma década. Pode ter sido da alimentação, é um facto. Ou do sistema nervoso. Neste último caso, e quando o médico me falou de tal coisa, pensei que talvez, e só talvez, existisse um gatilho que pudesse ter despoletado tal situação. Entretanto, tudo acalmou.
Ontem tive a certeza que, de facto, o gatilho existe e é o que eu pensava. Acordar a meio da noite, só porque sim, e perceber que afinal voltei à estaca zero, precisamente quando a cabeça voltou ao mesmo círculo, faz-me ter a certeza. Por muito que a minha mente procure lidar com as situações de uma maneira contida, o meu corpo não me engana e eu agora sei ouvi-lo. Sempre que eu entro em 'modo de contenção', ele dá logo sinal. Eu sou a minha pior inimiga. Mas também sou a minha melhor amiga.
Pode ser que tudo se resolva amanhã. Não tenho tanta certeza que tal venha a acontecer...

2 comentários:

Daniel C.da Silva disse...

A isso chama-se somatizar. Quando nao pomos as coisas ca fora e nos contemos demasiado, são os orgaos que sofrem.

ha que sermos nos sob pena de somatizarmos. E sermos nos nao significa que tenhamos de ser mal educados.

Beijinhos e és tu a solução. Ainda bem :)

mf disse...

Lobinho:
Eu já fui perita em somatizar. Agora sou menos e aprendi a ler os sinais. E, sim, a solução anda cá dentro... ;)